Parabéns pelas repostas! Gostei muito das reflexões!
Sobre o livro Entre deuses e monstros, de Lia Neiva.
TAREFA 3 – LEITURA/ PÓS-LEITURA
O livro Entre deuses e monstros,
de Lia Neiva, conta uma história inventada pela autora (sobre Hípias) e vários
mitos gregos conhecidos, anônimos, que até hoje nos revelam muito sobre a
essência do ser humano.
1.
Sobre
a estrutura narrativa, responda:
a) A narrativa é não linear. Prove isso
exemplificando com a narrativa.
O
entrelaçamento proposital de Hípias com outros personagens nos permite saber de
outras histórias além da dele; a narrativa é não linear para que a autora possa
contar a aventura, também, de Orfeu e Teseu.
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A narrativa é não linear
para dar atenção a todos os personagens. Cada um tem sua importância e
relevância nos capítulos. Em cada capítulo, uma história é retratada
“principalmente”.
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“A menina ouvia, calada, o relato daquela terrível
história, e Teseu, que não precisava de incentivos para continuar falando, desenrolou
o resto que sabia:” (Página 142, linhas 11, 12, 13, 14)
b) Mesmo que a autora quisesse, a narrativa
poderia ter sido linear? Por quê?
Não, pois a história iria ficar
confusa, devido à mistura das jornadas, fazendo com que o leitor perdesse o
interesse na leitura.
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Não, pois muitas histórias se
passaram antes do encontro dos heróis com Hípias; além disso, ao longo da
narrativa, vários fatos aconteceram ao mesmo tempo e não é possível narrar os
fatos ao mesmo tempo, é preciso escolher o que contar primeiro.
c) Qual pode ter sido a intenção comunicativa
da autora por trás dessa escolha?
Ela quer
trazer a cultura grega para o Brasil e para os leitores brasileiros.
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Deixar o leitor ansioso e querendo terminar de
ler logo.
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A autora deseja que
o leitor compreenda melhor todos os fenômenos e histórias, então fez essas
passagens de tempo e fatos.
Ela queria mostrar o texto de forma que todos os leitores
entendessem o porquê das próximas histórias.
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Ela pode ter
usado a forma não linear para criar um suspense com relação às histórias.
d) Que efeito esse recurso pode causar no
leitor?
Conhecimento dos mitos gregos,
aproximação da antiguidade.
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O leitor
pode achar que o livro está cansativo e parar de ler.
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Pode causar
um efeito de curiosidade.
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Ansiedade.
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Esse recurso não deixa o leitor entediado e não o deixa pular
a historia, porque se isso acontecer, ele não entenderá o que aconteceu ou o
sentido do texto; além disto, deixa o leitor curioso.
2.
Sobre
o ponto de vista narrativo, responda:
a) Há apenas um narrador na história?
Justifique, usando seu conhecimento sobre narrador observador e narrador
personagem.
Não, porque os personagens também são narradores
e contam a história pelo seu ponto de vista.
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Não, o
narrador observador está presente na explicação da história e na apresentação dos
diálogos, enquanto o narrador personagem está presente nos diálogos.
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Não. O narrador utilizado é
o narrador-observador participativo, que além de narrar as histórias na 3ª
pessoa, expressa o sentimentos dos personagens.
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Não. Pois
algumas partes quem narrava era o personagem.
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Não. Existem os narradores personagens (Hípias,
Orfeu, Teseu). Os personagens contam histórias sobre um acontecimento.
b) Os diálogos, neste livro, têm um papel bem
diferente dos diálogos de Todos contra
Dante e Terra dos meninos pelados. Vá
às paginas 24, 27, 32 e descubra por quê.
Em "Entre deuses e
monstros" a linguagem utilizada nos diálogos é formal, para retratar a época em que as histórias estão se
passando, uma época antiga. Já em "Todos contra Dante" e "Terra
dos meninos pelados" a linguagem é semiformal, usada nos dias de hoje, no
nosso dia a dia. Os autores querem que os leitores se identifiquem e se
acomodem à situação. (Letycia e Maria Clara)
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Os textos de Todos Contra Dante e
Terra dos meninos pelados tem as falas com menos detalhes, mas no Entre
Deuses e Monstros o autor detalha as ações nas falas. (Leonardo, Arthur
e Daniel Céspedes)
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O diálogo
está servindo muitas vezes para que os personagens contem as histórias.
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Os diálogos nos mostram
o que aconteceu antes dos fatos presentes, como a morte da ninfa e a tristeza
de Orfeu.
3.
O
maravilhoso é um elemento comum às histórias tradicionais orais, como os mitos,
as lendas e os contos de fadas. O maravilhoso diz respeito a tudo aquilo que
contraria as leis da natureza e da lógica, mas não é percebido com
estranhamento por aqueles que o experenciam. Com base nessas afirmações,
identifique os elementos maravilhosos mais significativos da narrativa lida e
relacione-os com a visão de mundo da Grécia Antiga.
Sereias, deuses, ninfas, monstros (como, por
exemplo, Minotauro) e outros seres relacionados ao mundo da Grécia Antiga. Os
habitantes dessa região achavam aquilo normal, pois, naquela época, não existia
uma explicação científica para a origem das coisas, e, por isso, eles
inventavam mitos e lendas para explicar o que eles não sabiam.
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O fato de os
personagens não se impressionarem com as participações dos deuses nas suas
vidas, o fato de eles não se importarem com o fato de existir monstros e eles
conseguiram falar com deuses por meio de um ser mágico. Os gregos antigos
acreditavam na mitologia grega, ou seja, acreditavam que monstros existiam
entre outras coisas, e também tentavam dar explicações aos fenômenos da
natureza por meio de sua mitologia.
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Na Grécia Antiga as pessoas tinham o
costume de ouvir contos e mitos que envolviam deuses, monstros e outros seres
maravilhosos, como forma de entender o motivo de certos fenômenos naturais
ocorrerem, e muitos dos contos que conhecemos estão relacionados a esses contos
tradicionais da Grécia, por isso, quando percebemos a menção ao mito, ao
maravilhoso, associamos à Grécia Antiga.
4.
A visão
de mundo dos indivíduos da Grécia Antiga é marcada por uma íntima relação com
os deuses.
a)
Que
rituais/ práticas caracterizavam a religião dos gregos? Cite passagens/
páginas.
Para
chamar a atenção de seus deuses, para pedir ajuda a eles através de sua oração,
eles realizavam um ritual onde sacrificavam animais (diferentes, de acordo com
a suposta preferência de cada deus) como oferenda em troca de alguma
orientação. Nas páginas 103 e 104, Hípias realiza esse ritual sacrificando um
varrão para a deusa Afrodite.
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Os cultos aos deuses, o hábito de se reunirem para ouvir as
previsões dos oráculos. "uma multidão se acotovelava num grande espaço em
forma de círculo, em frente a dois edifícios." (pág. 107).
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Eles
sacrificavam animais como oferendas aos deuses para pedir algo ou para não
fazerem mal às pessoas. Quando Hípias pede ajuda a Afrodite para ele não correr
perigo pelos monstros (pág. 20, 21- "Em agradecimento, sacrificarei uma
lebre em sua honra e queimarei, para seus júbilo, muitas ervas
perfumadas."
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Eles fazerem sacrifícios
para os deuses que acreditavam, eles acreditavam em um oráculo, e iam para
pedir conselhos. Como no capítulo cinco, Hípias vai ao espírito de Delfos para
pedir conselhos.
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“Preocupado com o desastroso esquecimento, ele
parou e, voltando-se para o lado onde se erguia o imponente monte Olimpo,
levantou os braços num gesto de adoração e suplicou à sua divindade protetora:
- Oh! Majestosa
Afrodite, deusa da beleza e do amor, vele por este humilde e mísero mortal
chamado Hípias. Eu a venero e admiro, incenso o seu altar e recito os cânticos
que lhe dão prazer. Proteja-me dos prodigiosos perigos que, porventura,
assombrem este caminho e interceda, por mim, junto ao magnífico Zeus. “Em
agradecimento, sacrificarei uma lebre em sua honra e queimarei, para seu
júbilo, muitas ervas perfumadas.”.
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“Para
homenageá-la, imolou uma pomba – ave que a deidade mais apreciava – e crestou-a
junto ao altar dos sacrifícios, acompanhado com os olhos a fumaça que subia ao
encontro da deusa. Depois, para venerar Zeus, queimou folhas de carvalho, a
árvore favorita do Senhor dos Raios.”
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"Bela e poderosa divindade, que o seu perfume
predileto a envolva e predisponha em favor de Orfeu, o príncipe de Trácia.
Atingido por uma flecha de seu filho Eros, ele está perdidamente apaixonado e
não aceita a morte de sua mulher. Quer trazê-la novamente para o mundo dos
vivos e está disposta a desafiar o grande Hades. Não deixe cair, sobre esse
infeliz mortal, a cólera do senhor do inferno. Oh, governante do Amor, que
manipula as sendas da paixão, interceda pelo homem que tanto ama! "
(página 48)
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“No imaginário dos habitantes da Hélade, a trindade
sobrenatural (deuses, heróis e monstros) tinha poderes ilimitados, e os homens
dela se protegiam com orações e cuidados: incensavam e glorificavam os deuses
para obter os seus favores e afastar...” (pág. 12).
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“Em agradecimento, sacrificarei uma lebre em sua honra e
queimarei, para seu júbilo, muitas ervas perfumadas.” (pág. 20).
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“Devia mostrar-lhes sua gratidão... incensando o panteão
olímpico e sacrificando à Afrodite.” (pág. 94).
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“Hípias amarrou no pescoço da vítima uma fita na cor preferida
da deusa...” (pág. 103).
b)
Como eram/ se comportavam esses deuses? Cite
passagens/ páginas.
Agiam como pessoas normais: como quando Atena ficou com
raiva de uma mortal e a transformou em uma aranha.
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Os deuses agiam como
humanos, possuíam os mesmos sentimentos e interagiam com os mortais. No capítulo oito, é citado essas informações
sobre alguns deuses.
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Alguns
deuses eram bonitos, outros feios; eram bons, outros maus; "Hípias sabia
muito bem que eles eram prepotentes, cruéis e vingativos." (pág. 21)
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Tinham
qualidades e imperfeições. Possuíam poderes ilimitados que usavam ora a favor,
ora contra a humanidade. – pag.167
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Tinham forma
humana e essência divina. Porém os Deuses também se comportavam como humanos,
tinha inveja, ódio, se apaixonavam, raiva entre outros sentimentos. Páginas
159, 49, 50 e 51.
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Os deuses agiam e sentiam como
humanos, tinham raiva, amavam, temiam, odiavam, mas eles nunca apareciam em sua
forma real. Cada deus controlava um elemento, seja ele físico ou abstrato.
Afrodite, por exemplo, era a deusa da beleza e do amor, Posídon, deus dos
oceanos e mares. Nas páginas 12 e 13 é falado sobre esse comportamento dos
deuses.
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“Hípias sabia muito bem que eles eram prepotentes, cruéis e
vingativos; divindades caprichosas e cheias de astúcia... Destruíam-nos, às
vezes, por simples diversão.” (pág. 21).
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“No imaginário dos habitantes da Hélade, a trindade
sobrenatural tinha poderes ilimitados.” (pág. 12).
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“Decidiam destinos, escolhiam castigos, concediam a paz e
declaravam a guerra...” (pág. 49).
c)
Que
participação os deuses tinham na vida dos indivíduos? Cite passagens/ páginas.
Os deuses
interferiam quando eles quisessem. Como quando Afrodite protegeu Hípias.
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Eles decidiam tudo que ocorria na vida dos
indivíduos, construindo o destino das pessoas. "O homem era por demais
frágil para prescindir do auxílio olímpico, e a sua sobrevivência requeria a
complacência dos deuses" (pág.21)
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Eles
comandavam a vida deles, davam bênçãos e os livravam de coisas ruins.
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Os deuses
definiam os destinos dos humanos.
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Eles ajudavam seus adoradores mandando sinais ou até mesmo
interferindo no curso natural das coisas, respondiam perguntas por meio dos
oráculos e protegiam seus fiéis. Páginas 48, 49 e 160.
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Eles ( os gregos ) acreditavam que quando oravam,
os deuses enviavam algum sinal, como uma brisa ( ver página 20).
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Os deuses
definiam os acontecimentos das vidas dos mortais e também controlavam os
fenômenos da natureza. Págs.: 12
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“Hípias
sabia muito bem que eles eram prepotentes, cruéis e vingativos; divindades
caprichosas de seu reino. Pouquíssimas vezes ele foi visto. Quer na Terra, quer
no Olimpo, e, quando isso acontecia, era sempre em seu carro puxado por dois
cavalos negros e sinistros. Os vivos o temiam; os mortos o achavam justo.”
5.
Uma das
questões que a religião grega tenta responder, como todas as demais religiões,
diz respeito ao sentido de nossas ações: nossos destinos são traçados
independentemente de nossa vontade ou interferimos nele com nosso livre arbítrio? Com base na leitura integral do livro,
responda:
a)
Como a
religião grega responde a essa pergunta? Exemplifique com passagens.
A mitologia grega diz que os deuses que
comandam as nossas vidas, não podemos interferir.
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Os
gregos achavam que nossos destinos eram traçados independentemente de nossa
vontade.
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A mitologia
grega diz que os Deuses escolhem os destinos das pessoas. “Decidiam destinos”,
“Concediam a paz e declaravam guerra”.
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Na
religião grega, as Moiras (Parcas) tecem um fio da vida que determina tudo o
que acontecerá ao longo dela, desde seu nascimento até a sua morte. Os
seguintes trechos foram encontrados nas páginas 59, 111 e 139: “O Olimpo não se
manifestou, e Hípias compreendeu que estava à mercê das Moiras”, “Honras e
glórias ao que fere de longe e conhece os segredos das Moiras”, “As Moiras teciam
com a concordância dos deuses, e estes só interferiam em casos muito
especiais”.
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Nossos destinos são traçados independentemente de nossa
vontade. “Não posso ignorar uma decisão das Moiras – disse irritado. – Zeus
deu-lhes o poder de governar a vida dos homens. Elas decidem todos os detalhes
da existência humana, do nascimento ao instante final. Tecem, para cada mortal,
um fio com todos os acontecimentos da vida que ele vai viver e o vão
desenrolando a cada dia, até o momento em que decidem cortá-lo e interromper
aquela trajetória. Chamam, a isso, Destino, Sorte ou Fado. Nada pode ser feito
para mudar o que o fio contém, nem para adiar o momento do corte. É o grande
infortúnio com qual a humanidade deve conviver.” – Hades diz isso para Orfeu,
em relação à morte de sua amada Eurídice.
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“-Não posso ignorar uma decisão das Moiras – disse
irritado. – Zeus deu-lhes o poder de governar a vida dos homens. Elas decidem
todos os detalhes da existência humana, do nascimento ao instante final. Tecem,
para cada mortal, um fio com todos os acontecimentos da vida que ele vai viver
e vão desenrolando a cada dia, até o momento em que decidem cortá-lo e
interromper aquela trajetória. Chamam, a isso, Destino, Sorte ou Fado. Nada
pode ser feito para mudar o que o fio contém, nem para adiar o momento do
corte. É o grande infortúnio com o qual a humanidade deve conviver.”
Que os
deuses decidem o destino de seus adoradores. Exemplo:
quando Hípias vai pedir ajuda no Templo Olímpico e recebe
ajuda dos deuses, construindo seu novo futuro.
b)
É uma visão confortadora? Angustiante? Qual é
a sua opinião?
Angustiante, pois é desconfortável saber que a sua
vida já está toda planejada e você não pode fazer nada a respeito disso.
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Angustiante,
pois cada pessoa deve criar seu próprio destino.
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Um pouco de cada um.
Confortável, pois sabemos que nosso destino já está traçado, e angustiante pois
não sabemos como ele será, não podendo fazer nada para mudá-lo.
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Não. Sim.
Pois parece que você depende dos Deuses, ou seja, você não pode mudar ou
melhorar o futuro, você tem que se contentar com o que está reservado para
você.
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Eu acho preocupante ter seus passos comandados por alguém que
não é você. Acho que você tem que ser responsável por seus atos, ter seu
destino decidido por alguém que tem a opinião diferente é muito desagradável.
Gosto de ser responsável pelos meus atos, meus erros, meus acertos. Quero errar
e ser julgada por isso. Pelo o que eu fiz, e não pelo que alguém me mandou
fazer.
6. São quatro os personagens principais da
narrativa. Hípias é um simples mortal; Orfeu, Teseu e Héracles são heróis
conhecidos e admirados.
a) Diferencie os três heróis quanto ao perfil
psicológico e à trajetória heroica que percorrem. Leve em consideração a
citação abaixo:
O percurso padrão da aventura mitológica do
herói é a concretização da fórmula dos rituais de passagem: separação-iniciação-retorno.
CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo:
Cultrix, 1997. (Adaptado)
a) Orfeu:
encontra uma ninfa chamada Eurídice pela qual se apaixona, um dia ela vai sair
rumo à floresta e Orfeu surpreende-se ao saber que a amada foi mordida por uma
cobra, perdendo a vida. Angustiado e anão querendo aceitar o ocorrido,
dirige-se ao Mundo Inferior para trazer Eurídice de volta para a Terra.
Teseu: quer
ser lembrado por ser um grande herói e vai até a Ilha de Creta para exterminar
o monstro mais perigoso e temido de todos: Minotauro.
Héracles:
tirou a vida de sua mulher e de seus filhos e, para conseguir o perdão do pai,
Zeus, realiza doze tarefas consideradas impossíveis impostas pelo seu
progenitor.
Hípias-
inseguro, inteligente e tímido. Em sua trajetória teve como companhia
Teseu e Orfeu além de se esconder de monstros como Pã e crer em deuses como
Afrodite.
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Orfeu-
confiante, destemido e seguro. Em sua trajetória encontra Hípias e logo
depois desce ao mundo dos mortos à procura de sua amada, desafiando Hades.
Teseu-
valente, forte, guerreiro. Em sua trajetória queria fama, exterminando vários
monstros como o Minotauro e se tornando o governador de um reino, devido a sua valentia.
Héracles-
bruto, forte e perigoso. Em sua trajetória teve que cumprir 12 tarefas
propostas por seu pai, Zeus, envolvendo a caça de monstros como Cérbero e Hidra.
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Orfeu
era esperançoso, apaixonado, determinado, corajoso, valente. Ele teve que ir
até o submundo, enfrentar Hades para ter a amada, mas falhou. Teseu era
corajoso, orgulhoso, determinado. Ele teve que enfrentar o minotauro para não
sacrificarem simples mortais, e venceu. Héracles era confuso, louco, perdido
nos seus pensamentos por Hera. Hera o amaldiçoou, e acabou cometendo crimes, o
filho de Zeus teve que fazer 12 grandes desafios para ser perdoado por seu pai.
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Orfeu: Perfil Psicológico- Homem apaixonado.
Trajetória heroica- vai até o inferno para buscar sua amada.
Teseu: Perfil Psicológico- Corajoso e destemido.
Trajetória
heroica- quer se tornar um herói conhecido e vai matar o minotauro.
Heracles:
Perfil Psicológico- Corajoso e onipotente.
Trajetória
heroica- Cumprir os 12 desafios que Zeus propôs para ele.
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Orfeu= um homem guerreiro, amante e resistente.
Teseu= Prepotente, corajoso e valente.
Héracles= Imprevisível, sério.
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Orfeu: É um
príncipe bom, puro, apaixonado, persistente e desafiador. A sua trajetória
começa quando ele parte em busca de sua amada que foi morta por uma serpente,
entrando no mundo inferior sem estar vivo e quando finalmente consegue
resgatá-la, por descuido dele, ela acaba virando uma alma perdida.
Teseu: É um
semideus forte, bravo, corajoso e prepotente. A sua trajetória é simplesmente
em busca de glória, porém o seu fato mais marcante é quando ele mata o
minotauro, um monstro terrível que recebe oferendas humanas.
Héracles: É
um semideus forte, bárbaro, insano, corajoso e brutal. A sua jornada começa
quando ele é enlouquecido por Hera e acaba matando sua família, para receber o
perdão de Zeus ele tem que cumprir 12 dificílimas tarefas.
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Orfeu, filho do rei da Trácia, presenteado
com uma lira mágica pelo deus Apolo da qual ele tirava melodias maravilhosas,
vivia muito bem com sua amada Eurídice, até o dia que ela morreu. Poeta,
músico, generoso, persistente e modesto, percorreu o mundo inferior até
encontrar sua amada, encontrou o Senhor dos Mortos e depois de muita
insistência e ajuda da deusa Perséfone conseguiu encontrar Eurídice para
levá-la de volta ao mundo dos vivos – desde que não olhasse para ela até lá.
Cometeu um erro, olhou para ela e sua querida Eurídice desapareceu para sempre.
Teseu, filho do rei de Atenas, dava uma
sensação de desconforto, diferente de Orfeu, que tinha um olhar gentil. Tinha
medo de ser varrido da memória dos homens e ter seu nome sepultado na poeira do
tempo. Narcisista, orgulhoso, exibido, porém; corajoso, buscava matar o
Minotauro – o terrível monstro que vivia no Labirinto de Creta. Com a ajuda de
Dédalo, o criador do Labirinto e Ariadne, a filha do rei Minos, conseguiu matar
o terrível monstro e depois da morte de seu pai, virou o rei de Atenas.
Héracles, filho de Zeus com Alcmena,
imprevisível, o herói gigantesco, destrutivo, era uma ameaça para os monstros.
Percorria toda Hélade atrás de certos monstros que lhe cabia exterminar devido
ao castigo de Zeus, para poder o perdoar, pois ele matou a mulher e os filhos
porque estava louco, Hera o deixou assim pois ele era filho de Zeus com outra
mulher. Ele parecia totalmente despido de qualquer animação, e mergulhado em
visões distantes.
b) Considerando que os mitos
exprimem, sob a forma de uma mensagem cifrada (oculta), verdades atemporais
sobre o homem, explique de que forma o percurso heroico dos três heróis pode
simbolizar a nossa própria
trajetória na vida.
Todos sofrem
dificuldades na vida e precisam achar um jeito de resolvê-las. Nem sempre as
“soluções” que encontramos vão resolver os problemas, mas, aconteça o que
acontecer, fique de cabeça erguida.
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Nós lutamos
para desviar dos obstáculos como: ganância, tristeza e medo em nossa vida.
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Podem simbolizar em
Orfeu o amor, que é maior que todos os obstáculos da vida; Teseu, a confiança,
que nunca podemos deixar de ter; Héracles, que não podemos desistir, devemos
correr atrás de tudo o que queremos.
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Os três
heróis têm seus objetivos e tentam consegui-los de qualquer maneira possível,
seja por meio da violência, brutalidade ou talento. Essas histórias nos ensinam
a nunca desistir de suas metas, porém com cautela para que não viremos monstros
como Héracles.
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Pode
significar que podemos encontrar obstáculos em nossa trajetória para
alcançarmos o destino que desejamos, e no meio dessas jornadas conhecemos novos
amigos e adquirimos mais experiência de vida.
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A missão de Orfeu nos ensina a sermos persistentes na busca do amor.
A missão de Teseu significa que algumas pessoas fazem de tudo apenas para
ter fama, mesmo que algumas delas não consigam.
A missão de Héracles nos quer dizer que a vida é injusta.
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Orfeu representa a nossa busca pela felicidade, pelo
amor, por uma companhia. Teseu representa a nossa obsessão por reconhecimento,
por fama, de ser um exemplo pras pessoas. Héracles representa uma parte bruta
da sociedade, pessoas que se acham tão superiores a ponto de ignorar outras
pessoas próximas a si e as assustar naturalmente, mas também representa a
decepção, e além de se culpar por matar a sua família, ele sabe que foi uma
armação de Hera e isso o torna raivoso. Ou seja: ele também representa a nossa
fraqueza, os momentos em que estamos sozinhos, sem apoio, apenas tentando
remontar o sentido de viver.
c) A ideia que temos de um herói é, via de
regra, positiva, como o trecho abaixo aponta:
“Um herói vindo do mundo cotidiano se aventura
numa região de prodígios sobrenaturais; ali encontra fabulosas forças e obtém
uma vitória decisiva; o herói retorna de sua misteriosa aventura com o poder de
trazer benefícios aos seus semelhantes.”
CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix, 1997
Orfeu, Teseu e Héracles confirmam ou
contradizem essa imagem positiva de exemplo a ser seguido? Justifique.
Não. Os três
heróis só trouxeram benefícios para si mesmos.
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Contradizem,
pois as histórias do livro são bem diferentes, pois Orfeu batalhou somente para
conseguir sua amada de volta apesar de por pouco conseguir. Teseu batalha só
pela fama. Héracles por ser mantido como "escravo" cumprindo suas
tarefas por necessidade.
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Os dois. Mesmo sendo heróis, eles têm seu lado
humano, lado “negativo”. Fazem coisas que não são heroicas, que não devem ser
seguidas por ninguém. Mas todos fazem coisas que são positivas, mudam o mundo.
Orfeu, Teseu e Héracles são um exemplo. Mas depende de qual “lado” deles você
vai querer ter para seguir.
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Contradizem.
Orfeu- no final ele não ganha benefícios após sua jornada.
Teseu-
Quando ele completa sua jornada, não tinha ninguém para contemplar sua glória.
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Confirmam,
pois mesmo não tendo essa intenção em primeiro plano, eles ajudam o povo
matando monstros e outras forças do mal.
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Contradizem. Orfeu chegou a achar a amada no Hades, mas a
perdeu quando olhou para trás, logo o trecho "e obtém uma vitória
decisiva" não se aplica a situação. Teseu conseguiu sim derrotar o
Minotauro e precisou contar com a ajuda de Ariadna pra isso, mas em seguida a
traiu, logo o trecho "o poder de trazer benefícios aos seus
semelhantes" não se adequa a ele. Héracles matou a família e sua “madrasta
divina” o odeia, ele é um herói temido por todos graças a isso e tem que
realizar tarefas quase impossíveis. Isso não é do cotidiano de todas as pessoas
e até para um herói isso é demais, logo o trecho “Um herói vindo do mundo
cotidiano” não faz tanto sentido.
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Depende. Os
heróis tem seu lado negativo, que no caso seria o mais humano, e seu lado
positivo, que seria o divino. E os mortais escolhem que lado eles devem “se
espelhar”.
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Sim. Eles lutaram pelos seus
objetivos. Por exemplo, se Teseu não tivesse matado o Minotauro, vários jovens
iriam morrer para satisfazer sua fome. Mesmo Orfeu, cuja amada havia morrido
para sempre, não saiu como fracassado, pois lutou por ela até o fim. Héracles
que cumpria seu castigo, executando as doze tarefas dificílimas impostas por
Zeus em troca de seu perdão, já havia eliminado a Hidra de Lerna e o Leão da
Nemeia, monstros que aterrorizavam os homens.
d) Se pensarmos na trajetória dos três heróis
como um símbolo da aventura de nossa própria existência, qual a importância de
se caracterizar esses heróis como falhos, imperfeitos?
Para mostrar
que nem sempre conquistamos o que queremos, como Orfeu.
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Pois todos nós somos
diferentes, ninguém acerta sempre, podemos errar a qualquer hora.
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A importância é que cada um tem um bom e um mau
lado.
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Pois
nós seres humanos somos imperfeitos, e se um herói for baseado em nossa forma, logo
ele também será como nós. E como todo mito sempre nos traz uma lição para nossa
vida, é provável que os personagens na personalidade deles adquirem
simbolicamente erros e imperfeições.
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Nenhum ser humano irá fazer tudo
perfeitamente, ninguém é perfeito, como muitos dizem. Caracterizar esses heróis
como falhos, imperfeitos, nos lembra da realidade, nos lembra de manter a
“sanidade” e não nos acharmos superior a outra pessoa por ter feito algo
“perfeito”. Os heróis erram, todo ser humano erra e, pelo menos a maioria,
aprende com os erros. Caracterizá-los faz jus aos mitos, que servem para nos
ensinar, e no caso, nos ensinar que todos nós falhamos.
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Para nos lembrar de que nem mesmo o mais glorioso herói é
perfeito; “os heróis como os seres humanos lidam com a raiva, o ciúme, a
vergonha, a culpa” como vimos na tarefa 1. Sempre haverá alguma falha de nossa
parte ou em nós mesmos, mesmo que ela seja muito pequena, já que estamos sempre
em busca de nossas realizações num eterno aprendizado, mesmo que seja com as
nossas próprias falhas.
e) Hípias, afinal de contas, pode também ser
considerado um herói? Justifique.
Sim. Ele
ajudou outras pessoas com seu heroísmo e fé, como quando pediu que Afrodite
intercedesse por Orfeu em sua jornada ao Mundo Inferior.
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Sim, porque
ele deu conselhos bons a Teseu, a Orfeu.
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Sim. Pois ele tem um objetivo de proteger sua família dos perigosos
monstros e difíceis caminhos.
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Sim. Porque
ele encontra muitos perigos e consegue se salvar e salvar sua família.
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Mitologicamente
não, pois mesmo sendo tão corajoso como um e sempre tentando proteger sua
família, ele não matou monstros ou algo que heróis realmente fazem.
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Sim, pois ele também possui um destino, assim seu
papel é sair do cotidiano de um pastor e se aventurar para obter forças em
lutas sobrenaturais.
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Sim. Hípias,
mesmo sendo apenas um pastor, agiu de forma heroica (a nosso ver) ao ajudar os
outros heróis, ouvi-los, dar concelhos e coisas do tipo, porque nossa
“definição” de herói é isso: pessoas que fazem o bem.
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Não. Na tarefa 1 vimos que os heróis passam por aventuras com
grandes feitos: “salvamento de princesas, a luta contra monstros terríveis ou
inimigos poderosos ...” E na tarefa 2 que os heróis colocam a sua coragem e
muitas vezes se sacrificam sempre a serviço do outro e Hípias “se alegrou em
ser apenas um insignificante mortal de volta para a casa. Era um grão de pó, um
ínfimo ser destituído de glórias, um nada, mas estava começando a achar que
valia a pena.” (Pág. 78)
7. Releia o texto da Tarefa 2 (“Seja humano,
seja herói”). Algumas vezes, ele parece confundir a ideia de herói (tal como o
conhecemos enquanto arquétipo, modelo, padrão) com celebridade. Embora o texto
tente desfazer o equívoco, a verdade é que ele parece afirmar que nossos heróis
de hoje, século XXI, são as celebridades que ganham muito dinheiro e ostentam
um padrão de beleza idealizado por todos.
a) Com base na reflexão que o texto propõe,
diferencie o herói da celebridade segundo o seu ponto de vista.
A
celebridade não faz nada para ser considerado um herói, ele apenas ganha muito
dinheiro e tem fama. Herói é aquele que faz algo para ajudar o outro.
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São considerados
heróis aqueles que lutam contra monstros, vão para missões, fazem coisas
inexplicáveis. Celebridades são aquelas que são ótimas em determinados
esportes, ganham prêmios, atuam em várias novelas e filmes e tem alto nível de
beleza.
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O herói não liga para a fama, para o dinheiro ou
para a idolatria, já a celebridade liga para tudo isso.
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O herói é
alguém que precisa fazer um bom ato para a sociedade e a celebridade não
precisa disso para ser uma celebridade.
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Enquanto
celebridades são aqueles que estão preocupados com si mesmos e em
alcançar estereotipada beleza, citada pela mídia; os heróis são aqueles
que de alguma forma fazem diferença na sociedade através de
ideologias e desejo de fazer o bem ao próximo.
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No nosso ponto de vista, a
celebridade é apenas uma pessoa qualquer que ganha bastante dinheiro. O herói é
uma pessoa que dá seu sangue sem querer nada em troca.
b) Por que será que, atualmente, substituímos
os heróis pelas celebridades? O que isso nos diz sobre nós mesmos e sobre o
nosso tempo?
Porque as
celebridades são o que nós queríamos ser e têm o que nós queríamos ter. Diz que
nós somos egoístas e que no tempo em que vivemos, as pessoas são julgadas pelo
que têm e pela quantidade de fama, não pelo que são ou pelos seus atos.
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Por causa de
suas habilidades melhores que as dos outros e propagandas, ignorando os
verdadeiros heróis que são aqueles que beneficiam a todos e não os que
trabalham para benefício próprio.
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As celebridades são
vistas pela mídia como os novos heróis de hoje em dia e, nós tomamos a mídia
como símbolo do “certo”. As pessoas acreditam no que elas falam. São enganadas.
Mas não é bem assim.
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Pois no
geral, as pessoas acham que por terem enriquecido e por terem um grande status
são como heróis. Isso mostra que hoje em dia as pessoas acham que quanto maior
seu poder social mais você pode ser considerado importante.
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Por causa de
uma mídia que tenta a todo custo, nos influenciar e nos manipular, impondo o
seu conceito de herói: aquele bonito, perfeito que nos " representa "
em novelas e filmes, nós substituímos o conceito de heroísmo pela futilidade
aparente das celebridades. Isso significa que esquecemos os verdadeiros heróis
que existiram na história da humanidade, lutando pelos ideais.
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Hoje em dia, associamos os heróis a
pessoas que nos fazem bem, e normalmente são as celebridades que admiramos, que
contribuem com algo de respeito, como uma doação de sangue, órgãos, etc., e até
quando são bons em alguma coisa, como o futebol, por exemplo, e dizem “Ele é um
herói do futebol!”. Isso significa que nós estamos tentando acomodar a ideia original
de “heróis” para os tempos modernos, já que hoje em dia não é normal ver
lutadores natos andando pelas ruas, e isso diz que a nossa sociedade é uma
sociedade que tenta modificar antigas definições para se comparem à sua
realidade.
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Devido ao tempo e a tecnologia fomos
esquecendo os heróis que eram muito conhecidos e falados antigamente. A
tecnologia ajuda as celebridades a ficarem ainda mais conhecidas, substituindo
os mitos heroicos. Estamos evoluindo tecnologicamente e perdendo valores
realmente importantes.
c) Pense em alguém que você considere um herói e
explique por que o considera assim.
Albert
Einstein. Ele é um herói porque revolucionou todo o campo da física, ganhando
um Nobel com uma pesquisa que pôde ser utilizada no campo médico.
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Os
Médicos Sem Fronteiras. Eles são médicos que, trabalham voluntariamente para
ajudar as pessoas necessitadas, deixam de passar as férias para alimentar,
hidratar pessoas que nem o mesmo idioma falam. Eles não têm problemas, se tiver
uma tábua para caminhar, eles caminham. Se tiver sete mil e quinhentas pessoas
para alimentar, eles fazem de tudo para alimentar cada uma delas. Eles são
anjos.
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Bill Gates. Porque ele criou uma empresa chamada
microsoft que criou o sistema operacional conhecido em todo mundo chamado
windows, que você mesma usa.
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Nelson
Mandela. Pois ele realizou atos para um bem comum.
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Martin
Lutter King, pois em minha opinião este homem foi um grande herói morrendo
pelos direitos dos negros, lutando por algo que ele acreditava ser possível e
ele não desistiu. Apesar de tudo o que mais me surpreende é que Martin ganhou
um prêmio Nobel como reconhecimento de seu combate ao racismo e a violência
contra a desigualdade. E digo que ele é meu herói por simplesmente
ser assassinado em querer fazer a diferença de algo que antes já
existia e ainda existe, e por morrer lutando.
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