terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mito, mitologia, lenda

Textos informativos sobre o que discutiremos amanhã em sala:


Texto 1

Prefácio do livro O herói e a feiticeira, de Lia Neiva

                Mitologia é um conjunto de mitos, e mitos são narrativas anônimas, sobre seres e acontecimentos de caráter fabuloso, tidas como verdade pelos povos que as criaram, diferenciando-se, portanto, do que chamamos lenda.
            Os relatos mitológicos têm suas ações situadas em épocas primitivas ou remotas e foram, a princípio, transmitidos oralmente de uma geração à outra com a finalidade de explicar ocorrências, emoções e fenômenos físicos que, em outro contexto, não teriam sido compreendidos.
            Fazendo aflorar arquétipos comuns a toda a humanidade, mitos nascidos em diferentes culturas e civilizações apresentam acentuadas semelhanças. Há os que discorrem sobre a criação do cosmo; os que descrevem a origem do homem; os que revelam tabus, e os que tratam dos prazeres e das fobias humanas. Em qualquer deles, são os deuses que detêm o poder sobre as pessoas e o mundo onde elas habitam. Complexas e nem sempre benévolas, as divindades se deixam guiar por paixões e sentimentos extremados como o ciúme, a rivalidade, a ira, a traição a vingança, forças que movem os acontecimentos e as aventuras mitológicas, tal como é mostrado em O herói e a feiticeira.
            A mitologia grega chegou até nós através de peças e de poemas épicos que, produzidos entre os séculos VIII e V a. C., deram forma definitiva aos relatos orais anteriores. Neles, os deuses interagem com uma classe especial de criatura que, embora de ascendência divina, pertence ao gênero humano: o herói, personagem espantoso predestinado a morrer tragicamente, que apresenta, desde o nascimento, as características que lhe permitirão executar façanhas extraordinárias.

NEIVA, Lia. O herói e a feiticeira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.


Glossário:
Arquétipo  s. m. 1. Modelo pelo qual se faz uma obra material ou intelectual. 2.  [Psicologia] Na estrutura de Jung,estrutura universal proveniente do inconsciente coletivo que aparece nos mitos, nos contos e em todas as 
Tabu s m. Medo ou proibição de origem religiosa, social ou cultural.
Fobia sf. 1.  Nome genérico das várias espécies de medo exagerado2.  Aversão a alguma coisa.
Épico adj. Da epopeia ou a ela relativo; próprio da epopeia.
Epopeia sf. 1. Poema que tem por assunto ações ou acontecimentos grandiosos.
Tragédia sf.. Peça de teatro cujo desfecho é um acontecimento funesto.

Texto 2
Histórias contadas em todos os cantos do planeta
Por Wagner Gutierrez Barreira
            Ao redor de uma fogueira, milhares de anos atrás, no tempo ocioso que separava o fim das tarefas diárias da hora de repousar, os nossos antepassados começaram a contar histórias. Com elas, tentavam encontrar respostas para as coisas que não compreendiam. O por quê de existir o Sol, a Lua e as estrelas que surgem e somem no céu. Quem comandava os raios e tempestades? O que acontece depois que morremos? Como tudo isso ao meu redor foi criado? E o mais inquietante: “Por que estou aqui?”

            A base da mitologia é o esforço permanente e contínuo de entender o mundo e o próprio homem. Não há nenhum grupo cultural ou étnico na Terra que não associe a origem do mundo, dos seres vivos, dos acidentes geográficos a uma força superior. Deuses e heróis convivem com a humanidade desde a aurora de nossa espécie.
            Povos de todo o planeta forjam seus heróis e deuses de acordo com o que têm à mão. Os nórdicos do norte da Europa achavam que o mundo começara no embate, em um grande campo de gelo, do calor contra o frio. Para os gregos, os deuses viviam numa montanha, assim como para os indianos.
            Os habitantes do oeste da África imaginavam que a origem do mundo era um grande ovo cósmico. O homem pré-colombiano nasceu do milho. Em outras culturas ele veio da argila, da madeira, do barro ou do sopro divino. Em muitas delas, foi difícil chegar à humanidade, e os deuses criaram e destruíram vários protótipos. Ao mesmo tempo, os personagens mitológicos lidam com sentimentos muito humanos, como a raiva, o ciúme, a vergonha, a culpa – sejam deuses, sejam heróis ou mortais.

Mitos Vivos
            A relação com os deuses em geral é bem complicada para os humanos. Eles são seres superiores que ajudam os homens, lhe dão a luz do Sol, conhecimento e sabedoria. Mas também têm uma cólera divina.  Imagens de dilúvios e inundações aparecem em histórias da África, do Oriente Médio, nas Américas, no Sul e no leste da Ásia e na Europa. Punições aos humanos são frequentes, e muitas delas projetam o fim dos tempos, das narrativas astecas às indianas, cada uma à sua maneira.
            O estudo da mitologia ganhou um impulso extraordinário no século XX, quando antropólogos, e não conquistadores, tomaram contato com sociedades não contaminadas com histórias alheias. O Brasil teve parte importante nisso. O antropólogo belga Claude Lévi-Strauss (1908-2009), que veio ao país para tomar parte na fundação da Universidade de São Paulo, na década de 1930, estudou os índios bororos no Mato Grosso e tomou  nota de toda uma mitologia que seguia viva. Lévi-Strauss, um dois criadores do estruturalismo, registrou mais de 800 mitos de  povos da América do Sul e do Norte. É considerado um dos maiores intelectuais do século passado. Para ele as narrativas ancestrais tentam dar resposta às contradições da experiência humana.
            Outro gigante do estudo de mitos, o americano Joseph Campbell (1904-1987)  acreditava   que as narrativas não existiam para dar sentido à vida. “O mito ajuda a colocar sua mente em contato com a experiência de estar vivo. Ele diz o que a experiência é. Casamento por exemplo. O que é o casamento? O mito lhe dirá o que é o casamento. É a reunião  da díade separada. Originalmente vocês eram um. Vocês agora são dois no mundo”, explicou ao jornalista Bill Moyers em uma célebre série para a TV pública dos EUA que depois virou livro “O Poder do Mito”. Campbell diz ainda: “Mitologia são histórias sobre sabedoria de vida”.

 Mitos e cotidiano
            Os mitos estão misturados à história. E por vezes acabam influenciando o destino dos povos. A guerra de Tróia, por exemplo. Os deuses tomavam partido dos gregos e troianos,  mesmo com a ordem explícita de Zeus para que não se metessem nos destinos humanos. Quando Virgílio escreveu a Eneida, o poeta romano deu um jeito de ligar o derrotado príncipe Enéas à gênese de seus patrícios em seu épico. É do troiano Enéas que vem a descendência que culmina nos gêmeos Rômulo e Remo, que fundam Roma depois de passarem a infância sendo amamentados por uma loba.
            Um dos mitos astecas previa o aparecimento de grandes homens brancos. Quando Hernán Cortés chegou ao que hoje é o México, com um punhado de homens acabou confundido com deuses pelos locais, na opinião de muitos especialistas. Talvez seja uma boa explicação para o fato de ter subjugado todo o império com tão pouca gente. As armas de fogo, para os astecas, podem ter sido interpretadas como uma relação com o divino. E a reduzida cavalaria espanhola pode ter derivado numa imagem de seres híbridos , com 4 patas e 2 braços.
            A própria lenda do rei Arthur, baseada em antigas histórias orais celtas, foi usada para afirmar o caráter britânico diante de invasores da ilha. Arthur era o símbolo, ao mesmo tempo, de um herói e de um patriota.
            Mas o que vale, mesmo, para as narrativas mitológicas , é que passados milhares de anos, o ser humano ainda é, cativado por uma boa história. E é disso que se trata: com suas grandes diferenças para explicar nossa existência, os mitos nos ajudam a organizar a vida, são exemplos. E isso começa já na infância quando ouvimos os primeiros contos de fadas. Para o especialista Joseph Campbell, tais histórias têm grande sentido: “São mitos para crianças”.

Revista Super Interessante. ed.especial. O livro das mitologias. ed. 280-A/Julho 2010


Texto 3

Os mitos e a mitologia (Rosana Rios)

            Mitos são histórias antiquíssimas, nascidas da tradição oral: bem antes que a escrita fosse inventada e que a maioria das pessoas soubesse ler e escrever, já eram contadas histórias sobre deuses, heróis e antepassados.
            Todas as civilizações antigas tiveram suas crenças e histórias sagradas. Em geral, quem fazia a narração dos mitos eram os sacerdotes ou líderes tribais, em cerimônias rituais, mágicas ou encontros significativos entre os cidadãos de cada sociedade. Com o passar do tempo, várias dessas histórias foram se misturando a outras narrativas de povos vizinhos ou imigrantes. Ao se transformarem, surgiram as lendas e contos folclóricos, que quase sempre possuem elementos míticos.
            Como na maioria das vezes eram as pessoas mais idosas que conheciam de cor os mitos e os contos folclóricos, grande parte dessas histórias foi-se perdendo no decorrer dos séculos, já que não eram registradas por escrito e às vezes os sábios e anciãos morriam sem ter transmitido sua sabedoria a um descendente. Outras narrativas, registradas em pergaminho, barro, e mesmo pedra, desapareceram por causa de guerras entre povos, com a destruição das cidades e incêndios. Um dos mais terríveis consumiu a famosa Biblioteca de Alexandria, no Egito, onde se diz que estavam reunidos papiros e pergaminhos contendo textos de vários povos da Antiguidade.
            A reunião dos mitos de uma civilização ou cultura constitui a sua mitologia. Existem, portanto, a mitologia grega,a egípcia, a japonesa e  assim por diante. (...)
            Os mitos mais conhecidos são os pertencentes à cultura greco-romana, pois o pensamento dos antigos gregos, ou helenos, foi incorporado pelo Império Romano e através da dominação de Roma essa mitologia se espalhou pela Europa, Ásia e África, permeou o pensamento e a literatura europeus, e tem influência até hoje. Mas não são menos importantes os mitos da Babilônia, do Egito, de Israel, da Pérsia, ou os criados pelos povos celtas e nórdicos, na Europa. Sem esquecer os povos orientais – China, Japão, Tibete, Índia – e das populações da África, da Oceania e das Américas. Civilizações pré-colombianas, como as dos astecas, maias e incas, povos nativos norte americanos e indígenas brasileiros estão também repletas de mitos e lendas, que contam histórias fascinantes e mágicas.
            É comum ocorrerem coincidências entre mitos de locais distantes e povos que nunca tiveram contato; parece que algumas histórias permanecem no inconsciente coletivo dos seres humanos e se manifestam em formas similares, mesmo estando muito distantes no tempo ou no espaço. É o caso dos mitos de dilúvio, que são conhecidos basicamente pela narrativa bíblica de Noé e da Arca, mas que aparecem em povos tão díspares quanto os babilônios ou entre os índios brasileiros...
            Existem vários tipos de mitos. Os mais antigos são geralmente mitos cosmogônicos, histórias que narram a criação do Universo de acordo com cada religião ou crença. (...) Existem também os mitos de criação, que contam, do ponto de vista de cada povo, como surgiram a Terra, os rios, os mares, as montanhas, os desertos, os seres humanos, as plantas e os animais. (...)
            Uma forma de história mítica de grande interesse é a contida nos mitos etiológicos. São narrativas que explicam a razão das coisas: como cada ser se transformou no que é hoje ou como certas coisas surgiram e se modificaram. Pertencem a esse grupo mitos que narram como os homens se tornaram mortais ou como determinados animais ou plantas tomaram a forma que possuem. (...)
            Outra variedade são os mitos heroicos, nos quais figuras importantes (heróis, semideuses ou antepassados) passam por aventuras cheias de peripécias, que podem incluir o salvamento de princesas, a luta contra monstros terríveis ou inimigos poderosos, o castigo a tiranos, a fundação de cidades, o ensinamento ao povo de regras de conduta e técnicas de agricultura. (...) E nos mitos de descida temos heróis que descem aos mundos inferiores, tradicionalmente considerados a terra onde vivem as almas dos mortos. (...)
            Em algumas civilizações existem os mitos escatológicos, histórias proféticas que falam do fim do mundo ou do declínio da civilização em questão.  (...)
            Os mitos muitas vezes contam histórias de deuses e semideuses e sua relação com o mundo humano; são, por isso, considerados sagrados. Os contos folclóricos, embora tenham herdado vários elementos dos mitos, são narrativas profanas, isto é, não são necessariamente ligadas a conteúdos religiosos. Há ainda as lendas, contos de profunda beleza que o povo acredita terem sido reais, e das quais se diz haver até provas históricas – como as que fazem parte das aventuras do rei Arthur da Bretanha. (...)
            Embora as próprias palavras mito ou lenda, hoje em dia, sejam sinônimos de coisas fantasiosas, inventadas, é possível que várias dessas narrativas tenham sido baseadas em fatos que realmente aconteceram a pessoas reais, no princípio dos tempos. Com o passar dos anos, cada narrador foi embelezando a aumentando a história, até que a magia e o fantástico passaram a fazer parte de cada conto.
            Existem muitas versões para cada mito (...). Os contos que sobreviveram aos séculos e chegaram até os dias atuais falam de assuntos importantes para o ser humano, e continuam emocionando. São narrativas que falam de amor e de morte, de alegria e de tristeza, de união, separação, perigos e tragédias. Histórias que fazem pensar sobre a fragilidade dos seres vivos, a condição humana, a justiça e a ausência dela. São histórias imortais (...), pois os valores culturais dos seres humanos que viveram na Terra há tantos séculos, por mais distantes no tempo e no espaço que eles estejam em relação à atualidade, são basicamente os mesmos que experimentados atualmente. O mito é possibilidade de conhecimento do que há de mais profundo e verdadeiramente humano em cada criatura através dos tempos.

In: A volta ao mundo em oitenta mitos. Porto Alegre: Artes e ofícios, 2010.

Texto 4

Mito ou lenda?

Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita. Do latim legenda (aquilo que deve ser lido), as lendas inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo o conceito se transformou em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura.
Características de uma Lenda:
- Se utiliza da fantasia ou ficção, misturando-as com a realidade dos fatos.
- Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada através dos tempos.
- Usam fatos reais e históricos para dar suporte às histórias, mas junto com eles envolvem a imaginação para “aumentar um ponto” na realidade.
- Fazem parte da realidade cultural de todos os povos.
- Assim como os mitos, fornecem explicações aos fatos que não são explicáveis pela ciência ou pela lógica. Essas explicações, porém, são mais facilmente aceitas, pois apesar de serem fruto da imaginação não são necessariamente sobrenaturais ou fantásticas.
- Sofrem alterações ao longo do tempo, por serem repassadas oralmente e receberem a impressão e interpretação daqueles que a propagam.
Mitos, por sua vez, são narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram. Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado.
Características de um mito:
- Tem caráter explicativo ou simbólico.
- Relaciona-se com uma data ou com uma religião.
- Procura explicar as origens do mundo e do homem por meio de personagens sobrenaturais como deuses ou semi-deuses.
- Ao contrário da explicação filosófica, que se utiliza da argumentação lógica para explicar a realidade, o mito explica a realidade através de suas histórias sagradas, que não possuem nenhum tipo de embasamento para serem aceitas como verdades.
- Alguns acontecimentos históricos podem se tornar mitos, desde que as pessoas de determinada cultura agreguem uma simbologia que tornem o fato relevante para as suas vidas.
- Todas as culturas possuem seus mitos. Alguns assuntos, como a criação do mundo, são bases para vários mitos diferentes.
- Mito não é o mesmo que fábula, conto de fadas ou lenda.
Alguns Mitos e Lendas Brasileiros
Bruxa: Figura carimbada nas histórias infantis, é uma velha de nariz e queixo grandes, com cabelos brancos e assanhados, vestida sempre de preto. Segundo a lenda, ela entra nas casas para carregar crianças que não querem dormir. Muitas vezes é confundida com a Cuca ou com outras personagens noturnas que desempenham o mesmo papel.
Cuca: Segundo a lenda, carrega as crianças inquietas, que não querem dormir ou que falam muito dentro de um saco e some imediatamente. A sua aparência é quase a mesma da bruxa, velha, cabelos brancos e enrugada. É um personagem criado no Brasil e está constantemente presente em cantigas de ninar.
Saci Pererê: Garoto negro de uma perna só, possui poderes mágicos através de seu gorro vermelho e se aproveita deles para fazer muitas travessuras com as pessoas que vivem ou passam pela mata. Caracteriza-se por usar sempre um cachimbo.
Mula-sem-cabeça: é a história de uma mulher que teve um romance com um padre e recebeu um castigo: todas as noites de quinta-feira, é transformada em um animal e sai galopando e soltando fogo pelas narinas.
Curupira ou Caipora: É a lenda de um anão que tem os pés virados para trás. Protege as matas e os animais. Algumas pessoas acreditam que ele é o responsável pelo desaparecimento de algumas pessoas nas matas brasileiras.
Mãe-d’água ou Iara: A palavra Iara/Yara é de origem indígena e significa “aquela que mora nas águas”. Provavelmente foi gerada na mitologia através do mito da Sereia. É uma mulher metade peixe metade humana, que atrai os homens com seu belo canto e os leva para os rios onde vive, no norte do país. Os homens que conseguem voltar de lá ficam loucos, e o encanto só é quebrado através do feitiço de um pajé.
Mãe-de-ouro: é a lenda de uma bola de fogo que indica onde se encontra o ouro. É conhecida também como uma mulher que vive nas cavernas e que atrai os homens casados.
Boitatá: Conta a lenda que foi uma cobra sobrevivente de um dilúvio que cobriu toda a terra. Por causa disso ele se escondeu em um buraco e seus olhos cresceram. Desde então, anda pelas madrugadas perseguindo viajantes noturnos e procurando restos de animais. Também conhecido como “fogo que corre” o mito do boitatá é de origem indígena e consiste na história de uma cobra de fogo que protege a natureza, perseguindo aqueles que a desrespeitam e até matando-os.
Lobisomem: Este mito não é exclusivamente brasileiro. Conta a história de um homem que por algum motivo foi mordido por um lobo e ao invés de morrer adquiriu a capacidade de transformar-se em um ser monstruoso, com características de lobo e de homem, e que ataca as pessoas nas noites de lua cheia. Há uma outra história a respeito do lobisomem: seria uma maldição para o sétimo filho de uma mesma mulher. Aos 13 anos ele começaria a se transformar no tal monstro e o encanto só se quebra quando alguém se aproximar dele sem que ele veja bater na cabeça do monstro.
Pisadeira: A lenda de uma velha que aparece durante a noite e pisa na barriga das pessoas que dormiram de estômago cheio, provocando nelas falta de ar.
http://www.infoescola.com/redacao/mito-ou-lenda/
















terça-feira, 9 de outubro de 2012