domingo, 27 de outubro de 2013

ROTEIRO COLETIVO SOBRE A OBRA ENTRE DEUSES E MONSTROS, DE LIA NEIVA



 Parabéns pelas repostas! Gostei muito das reflexões!


Sobre o livro Entre deuses e monstros, de Lia Neiva.
TAREFA 3 – LEITURA/ PÓS-LEITURA
O livro Entre deuses e monstros, de Lia Neiva, conta uma história inventada pela autora (sobre Hípias) e vários mitos gregos conhecidos, anônimos, que até hoje nos revelam muito sobre a essência do ser humano.
1.       Sobre a estrutura narrativa, responda:
a)      A narrativa é não linear. Prove isso exemplificando com a narrativa.
O entrelaçamento proposital de Hípias com outros personagens nos permite saber de outras histórias além da dele; a narrativa é não linear para que a autora possa contar a aventura, também, de Orfeu e Teseu.
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A narrativa é não linear para dar atenção a todos os personagens. Cada um tem sua importância e relevância nos capítulos. Em cada capítulo, uma história é retratada “principalmente”.
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“A menina ouvia, calada, o relato daquela terrível história, e Teseu, que não precisava de incentivos para continuar falando, desenrolou o resto que sabia:” (Página 142, linhas 11, 12, 13, 14)

b)      Mesmo que a autora quisesse, a narrativa poderia ter sido linear? Por quê?
Não, pois a história iria ficar confusa, devido à mistura das jornadas, fazendo com que o leitor perdesse o interesse na leitura.
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Não, pois muitas histórias se passaram antes do encontro dos heróis com Hípias; além disso, ao longo da narrativa, vários fatos aconteceram ao mesmo tempo e não é possível narrar os fatos ao mesmo tempo, é preciso escolher o que contar primeiro.
c)       Qual pode ter sido a intenção comunicativa da autora por trás dessa escolha?
Ela quer trazer a cultura grega para o Brasil e para os leitores brasileiros.
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 Deixar o leitor ansioso e querendo terminar de ler logo.
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A autora deseja que o leitor compreenda melhor todos os fenômenos e histórias, então fez essas passagens de tempo e fatos.
Ela queria mostrar o texto de forma que todos os leitores entendessem o porquê das próximas histórias.
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Ela pode ter usado a forma não linear para criar um suspense com relação às histórias.
d)      Que efeito esse recurso pode causar no leitor?
Conhecimento dos mitos gregos, aproximação da antiguidade.
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O leitor pode achar que o livro está cansativo e parar de ler.
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Pode causar um efeito de curiosidade.

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Ansiedade.
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Esse recurso não deixa o leitor entediado e não o deixa pular a historia, porque se isso acontecer, ele não entenderá o que aconteceu ou o sentido do texto; além disto, deixa o leitor curioso.
2.       Sobre o ponto de vista narrativo, responda:
a)      Há apenas um narrador na história? Justifique, usando seu conhecimento sobre narrador observador e narrador personagem.
  Não, porque os personagens também são narradores e contam a história pelo seu ponto de vista.

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Não, o narrador observador está presente na explicação da história e na apresentação dos diálogos, enquanto o narrador personagem está presente nos diálogos.

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Não. O narrador utilizado é o narrador-observador participativo, que além de narrar as histórias na 3ª pessoa, expressa o sentimentos dos personagens.
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Não. Pois algumas partes quem narrava era o personagem.
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Não. Existem os narradores personagens (Hípias, Orfeu, Teseu). Os personagens contam histórias sobre um acontecimento.
b)      Os diálogos, neste livro, têm um papel bem diferente dos diálogos de Todos contra Dante e Terra dos meninos pelados. Vá às paginas 24, 27, 32 e descubra por quê.
Em "Entre deuses e monstros" a linguagem utilizada nos diálogos é formal, para retratar  a época em que as histórias estão se passando, uma época antiga. Já em "Todos contra Dante" e "Terra dos meninos pelados" a linguagem é semiformal, usada nos dias de hoje, no nosso dia a dia. Os autores querem que os leitores se identifiquem e se acomodem à situação. (Letycia e Maria Clara)
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Os textos de Todos Contra Dante e Terra dos meninos pelados tem as falas com menos detalhes, mas no Entre Deuses e Monstros o autor detalha as ações nas falas. (Leonardo, Arthur e Daniel Céspedes)

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O diálogo está servindo muitas vezes para que os personagens contem as histórias.
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Os diálogos nos mostram o que aconteceu antes dos fatos presentes, como a morte da ninfa e a tristeza de Orfeu.

3.       O maravilhoso é um elemento comum às histórias tradicionais orais, como os mitos, as lendas e os contos de fadas. O maravilhoso diz respeito a tudo aquilo que contraria as leis da natureza e da lógica, mas não é percebido com estranhamento por aqueles que o experenciam. Com base nessas afirmações, identifique os elementos maravilhosos mais significativos da narrativa lida e relacione-os com a visão de mundo da Grécia Antiga.


Sereias, deuses, ninfas, monstros (como, por exemplo, Minotauro) e outros seres relacionados ao mundo da Grécia Antiga. Os habitantes dessa região achavam aquilo normal, pois, naquela época, não existia uma explicação científica para a origem das coisas, e, por isso, eles inventavam mitos e lendas para explicar o que eles não sabiam.

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O fato de os personagens não se impressionarem com as participações dos deuses nas suas vidas, o fato de eles não se importarem com o fato de existir monstros e eles conseguiram falar com deuses por meio de um ser mágico. Os gregos antigos acreditavam na mitologia grega, ou seja, acreditavam que monstros existiam entre outras coisas, e também tentavam dar explicações aos fenômenos da natureza por meio de sua mitologia.
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Na Grécia Antiga as pessoas tinham o costume de ouvir contos e mitos que envolviam deuses, monstros e outros seres maravilhosos, como forma de entender o motivo de certos fenômenos naturais ocorrerem, e muitos dos contos que conhecemos estão relacionados a esses contos tradicionais da Grécia, por isso, quando percebemos a menção ao mito, ao maravilhoso, associamos à Grécia Antiga.


4.       A visão de mundo dos indivíduos da Grécia Antiga é marcada por uma íntima relação com os deuses.

a)      Que rituais/ práticas caracterizavam a religião dos gregos? Cite passagens/ páginas.

Para chamar a atenção de seus deuses, para pedir ajuda a eles através de sua oração, eles realizavam um ritual onde sacrificavam animais (diferentes, de acordo com a suposta preferência de cada deus) como oferenda em troca de alguma orientação. Nas páginas 103 e 104, Hípias realiza esse ritual sacrificando um varrão para a deusa Afrodite.
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Os cultos aos deuses, o hábito de se reunirem para ouvir as previsões dos oráculos. "uma multidão se acotovelava num grande espaço em forma de círculo, em frente a dois edifícios." (pág. 107).
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Eles sacrificavam animais como oferendas aos deuses para pedir algo ou para não fazerem mal às pessoas. Quando Hípias pede ajuda a Afrodite para ele não correr perigo pelos monstros (pág. 20, 21- "Em agradecimento, sacrificarei uma lebre em sua honra e queimarei, para seus júbilo, muitas ervas perfumadas."
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Eles fazerem sacrifícios para os deuses que acreditavam, eles acreditavam em um oráculo, e iam para pedir conselhos. Como no capítulo cinco, Hípias vai ao espírito de Delfos para pedir conselhos.
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 “Preocupado com o desastroso esquecimento, ele parou e, voltando-se para o lado onde se erguia o imponente monte Olimpo, levantou os braços num gesto de adoração e suplicou à sua divindade protetora:
- Oh! Majestosa Afrodite, deusa da beleza e do amor, vele por este humilde e mísero mortal chamado Hípias. Eu a venero e admiro, incenso o seu altar e recito os cânticos que lhe dão prazer. Proteja-me dos prodigiosos perigos que, porventura, assombrem este caminho e interceda, por mim, junto ao magnífico Zeus. “Em agradecimento, sacrificarei uma lebre em sua honra e queimarei, para seu júbilo, muitas ervas perfumadas.”.
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“Para homenageá-la, imolou uma pomba – ave que a deidade mais apreciava – e crestou-a junto ao altar dos sacrifícios, acompanhado com os olhos a fumaça que subia ao encontro da deusa. Depois, para venerar Zeus, queimou folhas de carvalho, a árvore favorita do Senhor dos Raios.”
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"Bela e poderosa divindade, que o seu perfume predileto a envolva e predisponha em favor de Orfeu, o príncipe de Trácia. Atingido por uma flecha de seu filho Eros, ele está perdidamente apaixonado e não aceita a morte de sua mulher. Quer trazê-la novamente para o mundo dos vivos e está disposta a desafiar o grande Hades. Não deixe cair, sobre esse infeliz mortal, a cólera do senhor do inferno. Oh, governante do Amor, que manipula as sendas da paixão, interceda pelo homem que tanto ama! " (página 48)

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“No imaginário dos habitantes da Hélade, a trindade sobrenatural (deuses, heróis e monstros) tinha poderes ilimitados, e os homens dela se protegiam com orações e cuidados: incensavam e glorificavam os deuses para obter os seus favores e afastar...” (pág. 12).
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“Em agradecimento, sacrificarei uma lebre em sua honra e queimarei, para seu júbilo, muitas ervas perfumadas.” (pág. 20).
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“Devia mostrar-lhes sua gratidão... incensando o panteão olímpico e sacrificando à Afrodite.” (pág. 94).
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“Hípias amarrou no pescoço da vítima uma fita na cor preferida da deusa...” (pág. 103).

b)       Como eram/ se comportavam esses deuses? Cite passagens/ páginas.

Agiam como pessoas normais: como quando Atena ficou com raiva de uma mortal e a transformou em uma aranha.

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Os deuses agiam como humanos, possuíam os mesmos sentimentos e interagiam com os mortais.  No capítulo oito, é citado essas informações sobre alguns deuses.

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Alguns deuses eram bonitos, outros feios; eram bons, outros maus; "Hípias sabia muito bem que eles eram prepotentes, cruéis e vingativos." (pág. 21)
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Tinham qualidades e imperfeições. Possuíam poderes ilimitados que usavam ora a favor, ora contra a humanidade. – pag.167

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Tinham forma humana e essência divina. Porém os Deuses também se comportavam como humanos, tinha inveja, ódio, se apaixonavam, raiva entre outros sentimentos. Páginas 159, 49, 50 e 51.
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Os deuses agiam e sentiam como humanos, tinham raiva, amavam, temiam, odiavam, mas eles nunca apareciam em sua forma real. Cada deus controlava um elemento, seja ele físico ou abstrato. Afrodite, por exemplo, era a deusa da beleza e do amor, Posídon, deus dos oceanos e mares. Nas páginas 12 e 13 é falado sobre esse comportamento dos deuses.

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“Hípias sabia muito bem que eles eram prepotentes, cruéis e vingativos; divindades caprichosas e cheias de astúcia... Destruíam-nos, às vezes, por simples diversão.” (pág. 21).
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“No imaginário dos habitantes da Hélade, a trindade sobrenatural tinha poderes ilimitados.” (pág. 12).
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“Decidiam destinos, escolhiam castigos, concediam a paz e declaravam a guerra...” (pág. 49).

c)       Que participação os deuses tinham na vida dos indivíduos? Cite passagens/ páginas.
Os deuses interferiam quando eles quisessem. Como quando Afrodite protegeu Hípias. 
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 Eles decidiam tudo que ocorria na vida dos indivíduos, construindo o destino das pessoas. "O homem era por demais frágil para prescindir do auxílio olímpico, e a sua sobrevivência requeria a complacência dos deuses" (pág.21)
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Eles comandavam a vida deles, davam bênçãos e os livravam de coisas ruins.
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Os deuses definiam os destinos dos humanos.
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Eles ajudavam seus adoradores mandando sinais ou até mesmo interferindo no curso natural das coisas, respondiam perguntas por meio dos oráculos e protegiam seus fiéis. Páginas 48, 49 e 160.
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Eles ( os gregos ) acreditavam que quando oravam, os deuses enviavam algum sinal, como uma brisa ( ver página 20).
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Os deuses definiam os acontecimentos das vidas dos mortais e também controlavam os fenômenos da natureza. Págs.: 12

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“Hípias sabia muito bem que eles eram prepotentes, cruéis e vingativos; divindades caprichosas de seu reino. Pouquíssimas vezes ele foi visto. Quer na Terra, quer no Olimpo, e, quando isso acontecia, era sempre em seu carro puxado por dois cavalos negros e sinistros. Os vivos o temiam; os mortos o achavam justo.”

5.       Uma das questões que a religião grega tenta responder, como todas as demais religiões, diz respeito ao sentido de nossas ações: nossos destinos são traçados independentemente de nossa vontade ou interferimos nele com nosso livre arbítrio?  Com base na leitura integral do livro, responda:

a)      Como a religião grega responde a essa pergunta? Exemplifique com passagens.


 A mitologia grega diz que os deuses que comandam as nossas vidas, não podemos interferir.

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Os gregos achavam que nossos destinos eram traçados independentemente de nossa vontade.

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A mitologia grega diz que os Deuses escolhem os destinos das pessoas. “Decidiam destinos”, “Concediam a paz e declaravam guerra”.
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Na religião grega, as Moiras (Parcas) tecem um fio da vida que determina tudo o que acontecerá ao longo dela, desde seu nascimento até a sua morte. Os seguintes trechos foram encontrados nas páginas 59, 111 e 139: “O Olimpo não se manifestou, e Hípias compreendeu que estava à mercê das Moiras”, “Honras e glórias ao que fere de longe e conhece os segredos das Moiras”, “As Moiras teciam com a concordância dos deuses, e estes só interferiam em casos muito especiais”.

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Nossos destinos são traçados independentemente de nossa vontade. “Não posso ignorar uma decisão das Moiras – disse irritado. – Zeus deu-lhes o poder de governar a vida dos homens. Elas decidem todos os detalhes da existência humana, do nascimento ao instante final. Tecem, para cada mortal, um fio com todos os acontecimentos da vida que ele vai viver e o vão desenrolando a cada dia, até o momento em que decidem cortá-lo e interromper aquela trajetória. Chamam, a isso, Destino, Sorte ou Fado. Nada pode ser feito para mudar o que o fio contém, nem para adiar o momento do corte. É o grande infortúnio com qual a humanidade deve conviver.” – Hades diz isso para Orfeu, em relação à morte de sua amada Eurídice.
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“-Não posso ignorar uma decisão das Moiras – disse irritado. – Zeus deu-lhes o poder de governar a vida dos homens. Elas decidem todos os detalhes da existência humana, do nascimento ao instante final. Tecem, para cada mortal, um fio com todos os acontecimentos da vida que ele vai viver e vão desenrolando a cada dia, até o momento em que decidem cortá-lo e interromper aquela trajetória. Chamam, a isso, Destino, Sorte ou Fado. Nada pode ser feito para mudar o que o fio contém, nem para adiar o momento do corte. É o grande infortúnio com o qual a humanidade deve conviver.”
Que os deuses decidem o destino de seus adoradores. Exemplo:  quando Hípias vai pedir ajuda no Templo Olímpico e recebe ajuda dos deuses, construindo seu novo futuro.


b)       É uma visão confortadora? Angustiante? Qual é a sua opinião?

Angustiante, pois é desconfortável saber que a sua vida já está toda planejada e você não pode fazer nada a respeito disso.

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Angustiante, pois cada pessoa deve criar seu próprio destino.
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Um pouco de cada um. Confortável, pois sabemos que nosso destino já está traçado, e angustiante pois não sabemos como ele será, não podendo fazer nada para mudá-lo.

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Não. Sim. Pois parece que você depende dos Deuses, ou seja, você não pode mudar ou melhorar o futuro, você tem que se contentar com o que está reservado para você.
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Eu acho preocupante ter seus passos comandados por alguém que não é você. Acho que você tem que ser responsável por seus atos, ter seu destino decidido por alguém que tem a opinião diferente é muito desagradável. Gosto de ser responsável pelos meus atos, meus erros, meus acertos. Quero errar e ser julgada por isso. Pelo o que eu fiz, e não pelo que alguém me mandou fazer.


6.       São quatro os personagens principais da narrativa. Hípias é um simples mortal; Orfeu, Teseu e Héracles são heróis conhecidos e admirados.

a)      Diferencie os três heróis quanto ao perfil psicológico e à trajetória heroica que percorrem. Leve em consideração a citação abaixo:
                                                                                                                                                                

O percurso padrão da aventura mitológica do herói é a concretização da fórmula dos rituais de passagem: separação-iniciação-retorno.
CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix, 1997. (Adaptado)
a) Orfeu: encontra uma ninfa chamada Eurídice pela qual se apaixona, um dia ela vai sair rumo à floresta e Orfeu surpreende-se ao saber que a amada foi mordida por uma cobra, perdendo a vida. Angustiado e anão querendo aceitar o ocorrido, dirige-se ao Mundo Inferior para trazer Eurídice de volta para a Terra.
Teseu: quer ser lembrado por ser um grande herói e vai até a Ilha de Creta para exterminar o monstro mais perigoso e temido de todos: Minotauro.
Héracles: tirou a vida de sua mulher e de seus filhos e, para conseguir o perdão do pai, Zeus, realiza doze tarefas consideradas impossíveis impostas pelo seu progenitor.
Hípias- inseguro, inteligente e tímido. Em sua trajetória teve como companhia Teseu e Orfeu além de se esconder de monstros como Pã e crer em deuses como Afrodite.

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Orfeu- confiante, destemido e seguro. Em sua trajetória encontra Hípias e  logo depois desce ao mundo dos mortos à procura de sua amada, desafiando Hades.

Teseu- valente, forte, guerreiro. Em sua trajetória queria fama, exterminando vários monstros como o Minotauro e se tornando o governador de um reino, devido a sua valentia.   

Héracles- bruto, forte e perigoso. Em sua trajetória teve que cumprir 12 tarefas propostas por seu pai, Zeus, envolvendo a caça de monstros como Cérbero e Hidra.

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Orfeu era esperançoso, apaixonado, determinado, corajoso, valente. Ele teve que ir até o submundo, enfrentar Hades para ter a amada, mas falhou. Teseu era corajoso, orgulhoso, determinado. Ele teve que enfrentar o minotauro para não sacrificarem simples mortais, e venceu. Héracles era confuso, louco, perdido nos seus pensamentos por Hera. Hera o amaldiçoou, e acabou cometendo crimes, o filho de Zeus teve que fazer 12 grandes desafios para ser perdoado por seu pai.
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Orfeu: Perfil Psicológico- Homem apaixonado.
Trajetória heroica- vai até o inferno para buscar sua amada.           
Teseu: Perfil Psicológico- Corajoso e destemido.
Trajetória heroica- quer se tornar um herói conhecido e vai matar o minotauro.
Heracles: Perfil Psicológico- Corajoso e onipotente.
Trajetória heroica- Cumprir os 12 desafios que Zeus propôs para ele.
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Orfeu= um homem guerreiro, amante e resistente.
Teseu= Prepotente, corajoso e valente.
Héracles= Imprevisível, sério.
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Orfeu: É um príncipe bom, puro, apaixonado, persistente e desafiador. A sua trajetória começa quando ele parte em busca de sua amada que foi morta por uma serpente, entrando no mundo inferior sem estar vivo e quando finalmente consegue resgatá-la, por descuido dele, ela acaba virando uma alma perdida.
Teseu: É um semideus forte, bravo, corajoso e prepotente. A sua trajetória é simplesmente em busca de glória, porém o seu fato mais marcante é quando ele mata o minotauro, um monstro terrível que recebe oferendas humanas.
Héracles: É um semideus forte, bárbaro, insano, corajoso e brutal. A sua jornada começa quando ele é enlouquecido por Hera e acaba matando sua família, para receber o perdão de Zeus ele tem que cumprir 12 dificílimas tarefas.
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Orfeu, filho do rei da Trácia, presenteado com uma lira mágica pelo deus Apolo da qual ele tirava melodias maravilhosas, vivia muito bem com sua amada Eurídice, até o dia que ela morreu. Poeta, músico, generoso, persistente e modesto, percorreu o mundo inferior até encontrar sua amada, encontrou o Senhor dos Mortos e depois de muita insistência e ajuda da deusa Perséfone conseguiu encontrar Eurídice para levá-la de volta ao mundo dos vivos – desde que não olhasse para ela até lá. Cometeu um erro, olhou para ela e sua querida Eurídice desapareceu para sempre.
Teseu, filho do rei de Atenas, dava uma sensação de desconforto, diferente de Orfeu, que tinha um olhar gentil. Tinha medo de ser varrido da memória dos homens e ter seu nome sepultado na poeira do tempo. Narcisista, orgulhoso, exibido, porém; corajoso, buscava matar o Minotauro – o terrível monstro que vivia no Labirinto de Creta. Com a ajuda de Dédalo, o criador do Labirinto e Ariadne, a filha do rei Minos, conseguiu matar o terrível monstro e depois da morte de seu pai, virou o rei de Atenas.
Héracles, filho de Zeus com Alcmena, imprevisível, o herói gigantesco, destrutivo, era uma ameaça para os monstros. Percorria toda Hélade atrás de certos monstros que lhe cabia exterminar devido ao castigo de Zeus, para poder o perdoar, pois ele matou a mulher e os filhos porque estava louco, Hera o deixou assim pois ele era filho de Zeus com outra mulher. Ele parecia totalmente despido de qualquer animação, e mergulhado em visões distantes.

b)      Considerando que os mitos exprimem, sob a forma de uma mensagem cifrada (oculta), verdades atemporais sobre o homem, explique de que forma o percurso heroico dos três heróis pode simbolizar a nossa própria trajetória na vida.
Todos sofrem dificuldades na vida e precisam achar um jeito de resolvê-las. Nem sempre as “soluções” que encontramos vão resolver os problemas, mas, aconteça o que acontecer, fique de cabeça erguida.
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Nós lutamos para desviar dos obstáculos como: ganância, tristeza e medo em nossa vida.

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Podem simbolizar em Orfeu o amor, que é maior que todos os obstáculos da vida; Teseu, a confiança, que nunca podemos deixar de ter; Héracles, que não podemos desistir, devemos correr atrás de tudo o que queremos.
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Os três heróis têm seus objetivos e tentam consegui-los de qualquer maneira possível, seja por meio da violência, brutalidade ou talento. Essas histórias nos ensinam a nunca desistir de suas metas, porém com cautela para que não viremos monstros como Héracles.
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 Pode significar que podemos encontrar obstáculos em nossa trajetória para alcançarmos o destino que desejamos, e no meio dessas jornadas conhecemos novos amigos e adquirimos mais experiência de vida. 
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A missão de Orfeu nos ensina a sermos persistentes na busca do amor.
    
A missão de Teseu significa que algumas pessoas fazem de tudo apenas para ter fama, mesmo que algumas delas não consigam.

A missão de Héracles nos quer dizer que a vida é injusta.

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Orfeu representa a nossa busca pela felicidade, pelo amor, por uma companhia. Teseu representa a nossa obsessão por reconhecimento, por fama, de ser um exemplo pras pessoas. Héracles representa uma parte bruta da sociedade, pessoas que se acham tão superiores a ponto de ignorar outras pessoas próximas a si e as assustar naturalmente, mas também representa a decepção, e além de se culpar por matar a sua família, ele sabe que foi uma armação de Hera e isso o torna raivoso. Ou seja: ele também representa a nossa fraqueza, os momentos em que estamos sozinhos, sem apoio, apenas tentando remontar o sentido de viver.

c)       A ideia que temos de um herói é, via de regra, positiva, como o trecho abaixo aponta:
 “Um herói vindo do mundo cotidiano se aventura numa região de prodígios sobrenaturais; ali encontra fabulosas forças e obtém uma vitória decisiva; o herói retorna de sua misteriosa aventura com o poder de trazer benefícios aos seus semelhantes.”
CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix, 1997

Orfeu, Teseu e Héracles confirmam ou contradizem essa imagem positiva de exemplo a ser seguido? Justifique.
Não. Os três heróis só trouxeram benefícios para si mesmos.
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Contradizem, pois as histórias do livro são bem diferentes, pois Orfeu batalhou somente para conseguir sua amada de volta apesar de por pouco conseguir. Teseu batalha só pela fama. Héracles por ser mantido como "escravo" cumprindo suas tarefas por necessidade.

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 Os dois. Mesmo sendo heróis, eles têm seu lado humano, lado “negativo”. Fazem coisas que não são heroicas, que não devem ser seguidas por ninguém. Mas todos fazem coisas que são positivas, mudam o mundo. Orfeu, Teseu e Héracles são um exemplo. Mas depende de qual “lado” deles você vai querer ter para seguir.
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Contradizem. Orfeu- no final ele não ganha benefícios após sua jornada.
Teseu- Quando ele completa sua jornada, não tinha ninguém para contemplar sua glória.
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Confirmam, pois mesmo não tendo essa intenção em primeiro plano, eles ajudam o povo matando monstros e outras forças do mal.
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Contradizem. Orfeu chegou a achar a amada no Hades, mas a perdeu quando olhou para trás, logo o trecho "e obtém uma vitória decisiva" não se aplica a situação. Teseu conseguiu sim derrotar o Minotauro e precisou contar com a ajuda de Ariadna pra isso, mas em seguida a traiu, logo o trecho "o poder de trazer benefícios aos seus semelhantes" não se adequa a ele. Héracles matou a família e sua “madrasta divina” o odeia, ele é um herói temido por todos graças a isso e tem que realizar tarefas quase impossíveis. Isso não é do cotidiano de todas as pessoas e até para um herói isso é demais, logo o trecho “Um herói vindo do mundo cotidiano” não faz tanto sentido.
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Depende. Os heróis tem seu lado negativo, que no caso seria o mais humano, e seu lado positivo, que seria o divino. E os mortais escolhem que lado eles devem “se espelhar”.
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Sim. Eles lutaram pelos seus objetivos. Por exemplo, se Teseu não tivesse matado o Minotauro, vários jovens iriam morrer para satisfazer sua fome. Mesmo Orfeu, cuja amada havia morrido para sempre, não saiu como fracassado, pois lutou por ela até o fim. Héracles que cumpria seu castigo, executando as doze tarefas dificílimas impostas por Zeus em troca de seu perdão, já havia eliminado a Hidra de Lerna e o Leão da Nemeia, monstros que aterrorizavam os homens.
d)      Se pensarmos na trajetória dos três heróis como um símbolo da aventura de nossa própria existência, qual a importância de se caracterizar esses heróis como falhos, imperfeitos?

Para mostrar que nem sempre conquistamos o que queremos, como Orfeu.

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Pois todos nós somos diferentes, ninguém acerta sempre, podemos errar a qualquer hora.
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A importância é que cada um tem um bom e um mau lado.
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Pois nós seres humanos somos imperfeitos, e se um herói for baseado em nossa forma, logo ele também será como nós. E como todo mito sempre nos traz uma lição para nossa vida, é provável que os personagens na personalidade deles adquirem simbolicamente erros e imperfeições.
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Nenhum ser humano irá fazer tudo perfeitamente, ninguém é perfeito, como muitos dizem. Caracterizar esses heróis como falhos, imperfeitos, nos lembra da realidade, nos lembra de manter a “sanidade” e não nos acharmos superior a outra pessoa por ter feito algo “perfeito”. Os heróis erram, todo ser humano erra e, pelo menos a maioria, aprende com os erros. Caracterizá-los faz jus aos mitos, que servem para nos ensinar, e no caso, nos ensinar que todos nós falhamos.

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Para nos lembrar de que nem mesmo o mais glorioso herói é perfeito; “os heróis como os seres humanos lidam com a raiva, o ciúme, a vergonha, a culpa” como vimos na tarefa 1. Sempre haverá alguma falha de nossa parte ou em nós mesmos, mesmo que ela seja muito pequena, já que estamos sempre em busca de nossas realizações num eterno aprendizado, mesmo que seja com as nossas próprias falhas.
e)      Hípias, afinal de contas, pode também ser considerado um herói? Justifique.
Sim. Ele ajudou outras pessoas com seu heroísmo e fé, como quando pediu que Afrodite intercedesse por Orfeu em sua jornada ao Mundo Inferior.
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Sim, porque ele deu conselhos bons a Teseu, a Orfeu.
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Sim. Pois ele tem um objetivo de proteger sua família dos perigosos monstros e difíceis caminhos.
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Sim. Porque ele encontra muitos perigos e consegue se salvar e salvar sua família.
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Mitologicamente não, pois mesmo sendo tão corajoso como um e sempre tentando proteger sua família, ele não matou monstros ou algo que heróis realmente fazem.
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Sim, pois ele também possui um destino, assim seu papel é sair do cotidiano de um pastor e se aventurar para obter forças em lutas sobrenaturais.
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Sim. Hípias, mesmo sendo apenas um pastor, agiu de forma heroica (a nosso ver) ao ajudar os outros heróis, ouvi-los, dar concelhos e coisas do tipo, porque nossa “definição” de herói é isso: pessoas que fazem o bem.
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Não. Na tarefa 1 vimos que os heróis passam por aventuras com grandes feitos: “salvamento de princesas, a luta contra monstros terríveis ou inimigos poderosos ...” E na tarefa 2 que os heróis colocam a sua coragem e muitas vezes se sacrificam sempre a serviço do outro e Hípias “se alegrou em ser apenas um insignificante mortal de volta para a casa. Era um grão de pó, um ínfimo ser destituído de glórias, um nada, mas estava começando a achar que valia a pena.” (Pág. 78)

7.       Releia o texto da Tarefa 2 (“Seja humano, seja herói”). Algumas vezes, ele parece confundir a ideia de herói (tal como o conhecemos enquanto arquétipo, modelo, padrão) com celebridade. Embora o texto tente desfazer o equívoco, a verdade é que ele parece afirmar que nossos heróis de hoje, século XXI, são as celebridades que ganham muito dinheiro e ostentam um padrão de beleza idealizado por todos.

a)      Com base na reflexão que o texto propõe, diferencie o herói da celebridade segundo o seu ponto de vista.
A celebridade não faz nada para ser considerado um herói, ele apenas ganha muito dinheiro e tem fama. Herói é aquele que faz algo para ajudar o outro.
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São considerados heróis aqueles que lutam contra monstros, vão para missões, fazem coisas inexplicáveis. Celebridades são aquelas que são ótimas em determinados esportes, ganham prêmios, atuam em várias novelas e filmes e tem alto nível de beleza.
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O herói não liga para a fama, para o dinheiro ou para a idolatria, já a celebridade liga para tudo isso.
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O herói é alguém que precisa fazer um bom ato para a sociedade e a celebridade não precisa disso para ser uma celebridade.
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Enquanto celebridades são aqueles que estão preocupados com si mesmos e em alcançar estereotipada beleza, citada pela mídia; os heróis são aqueles que de  alguma forma fazem diferença na sociedade através de ideologias e desejo de fazer o bem ao próximo.
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No nosso ponto de vista,  a celebridade é apenas uma pessoa qualquer que ganha bastante dinheiro. O herói é uma pessoa que dá seu sangue sem querer nada em troca.


b)      Por que será que, atualmente, substituímos os heróis pelas celebridades? O que isso nos diz sobre nós mesmos e sobre o nosso tempo?
Porque as celebridades são o que nós queríamos ser e têm o que nós queríamos ter. Diz que nós somos egoístas e que no tempo em que vivemos, as pessoas são julgadas pelo que têm e pela quantidade de fama, não pelo que são ou pelos seus atos.
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Por causa de suas habilidades melhores que as dos outros e propagandas, ignorando os verdadeiros heróis que são aqueles que beneficiam a todos e não os que trabalham para benefício próprio.
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As celebridades são vistas pela mídia como os novos heróis de hoje em dia e, nós tomamos a mídia como símbolo do “certo”. As pessoas acreditam no que elas falam. São enganadas. Mas não é bem assim.
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Pois no geral, as pessoas acham que por terem enriquecido e por terem um grande status são como heróis. Isso mostra que hoje em dia as pessoas acham que quanto maior seu poder social mais você pode ser considerado importante.
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Por causa de uma mídia que tenta a todo custo, nos influenciar e nos manipular, impondo o seu conceito de herói: aquele bonito, perfeito que nos " representa " em novelas e filmes, nós substituímos o conceito de heroísmo pela futilidade aparente das celebridades. Isso significa que esquecemos os verdadeiros heróis que existiram na história da humanidade, lutando pelos ideais.
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Hoje em dia, associamos os heróis a pessoas que nos fazem bem, e normalmente são as celebridades que admiramos, que contribuem com algo de respeito, como uma doação de sangue, órgãos, etc., e até quando são bons em alguma coisa, como o futebol, por exemplo, e dizem “Ele é um herói do futebol!”. Isso significa que nós estamos tentando acomodar a ideia original de “heróis” para os tempos modernos, já que hoje em dia não é normal ver lutadores natos andando pelas ruas, e isso diz que a nossa sociedade é uma sociedade que tenta modificar antigas definições para se comparem à sua realidade.
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Devido ao tempo e a tecnologia fomos esquecendo os heróis que eram muito conhecidos e falados antigamente. A tecnologia ajuda as celebridades a ficarem ainda mais conhecidas, substituindo os mitos heroicos. Estamos evoluindo tecnologicamente e perdendo valores realmente importantes.
c)        Pense em alguém que você considere um herói e explique por que o considera assim.
Albert Einstein. Ele é um herói porque revolucionou todo o campo da física, ganhando um Nobel com uma pesquisa que pôde ser utilizada no campo médico.
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Os Médicos Sem Fronteiras. Eles são médicos que, trabalham voluntariamente para ajudar as pessoas necessitadas, deixam de passar as férias para alimentar, hidratar pessoas que nem o mesmo idioma falam. Eles não têm problemas, se tiver uma tábua para caminhar, eles caminham. Se tiver sete mil e quinhentas pessoas para alimentar, eles fazem de tudo para alimentar cada uma delas. Eles são anjos.
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Bill Gates. Porque ele criou uma empresa chamada microsoft que criou o sistema operacional conhecido em todo mundo chamado windows, que você mesma usa.

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Nelson Mandela. Pois ele realizou atos para um bem comum.
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Martin Lutter King, pois em minha opinião este homem foi um grande herói morrendo pelos direitos dos negros, lutando por algo que ele acreditava ser possível e ele não desistiu. Apesar de tudo o que mais me surpreende é que Martin ganhou um prêmio Nobel como reconhecimento de seu combate ao racismo e a violência contra a desigualdade. E digo que ele é meu herói por simplesmente ser assassinado em querer fazer a diferença de algo que antes já existia e ainda existe, e por morrer lutando.