segunda-feira, 28 de junho de 2010

Homenagens a Juliana Braga

Para você ter alegria é preciso pouco.
Para você ganhar vá atrás do que sonha antes que não haja mais tempo.
Para você perder basta apenas uma coisa ser mudada e nada mais poderá ser mudado .
Para você curtir basta apenas estar com os amigos que te deem alegria.
Para você sorrir basta alguma pessoa te fazer feliz.
Para você amar não custa nada.
Para você brigar, pra quê? Se a sua vida é feita de bons amigos .
Para você sonhar é só fechar os olhos e entrar no mundo.
Para você partir e deixar mil corações partidos , basta Ele mudar uma peça e tudo estará perdido.
Juliana Braga *eternamente em nossos corações*.

Marcus Vinicius
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Sabe amiga,

Eu não estou entendendo por que todos me abraçam

Nem entendo porque choram

Ao meu lado.


Todos me dizem que você se foi,

Mas como se você está aqui comigo?

Como podem falar isso contigo?


Sempre me dizem que estou iludida

E às vezes eu também acho

Porque me faço de desentendida,

Pois não penso em você como uma menina que nos deixou

Penso em você como uma flor que acabou de brotar

Em outro lugar.

Penso em você como o sol que acabou de nascer.

Penso em você como a lua: brilhante demais

E como a vida: surpreendente demais!


Minha linda,

Você estará sempre presente

Porque agora você está nas coisas mais belas existentes

Nesse mundo.

Além do mais seu sorriso e suas brincadeiras são inesquecíveis

Até para aqueles que a você são incompatíveis.

Sua alegria caminhará sempre conosco

Pois em nossos corações sempre cabe uma amizade assim

A mais bonita pra mim.


Agora em meus sonhos haverá uma atriz maravilhosa

Que nos deixou em uma situação dolorosa: Juliana Braga!


Sylvania

702



domingo, 20 de junho de 2010

Apresentação do blog - por Sarah Gonçalves (702)

Por falta de espaço no cabeçalho, aqui está uma apresentação detalhada do nosso blog. Chegou depois das nossas primeiras postagens, mas o que vale é a intenção! :-)


Olá. Este é o blog de algumas das turmas de 7º ano do Colégio Pedro II de Realengo(702, 704, 705 e 706). À frente do projeto do blog está a professora Raquel, que dá aula apenas para as turma incluídas no projeto.
Aqui nós iremos expor e tornar públicas todas as redações que fizemos ou ainda faremos.
Acho muito legal a ideia de podermos tornar públicas nossas redações, afinal, são todas muito bem feitas e isso irá nos incentivar a escrever cada vez melhor, além de sabermos as opiniões das pessoas através dos comentários. Isso também será bom porque, lendo os outros textos, nós conheceremos melhor os nossos amigos (digo isso por experiência própria =D ).
As redações serão sobre diversos temas: já fizemos sobre nós mesmos, já fizemos sobre o livro "Os Criminosos Vieram Para o Chá", e faremos ainda muitas outras. Alguns alunos fizeram redações dizendo suas opiniões sobre os livros que leram. A biblioteca da escola está passando por reformas, por isso, não podemos usá-la. Mas a professora Raquel seleciona alguns livros de acordo com nossos gostos e deixa à nossa disposição durante um período. Alguns dos livros levados por ela, foram: O Caso da estranha fotografia, A droga do amor, O praça 15, A bolsa amarela, Angélica e Os bons de bola.
Inicialmente, ela direciona um livro a cada aluno selecionado por ela, mas conforme vamos lendo o livro dado (se já não o lemos), vamos passando-o para os interessados.
Dessa forma, nós conhecemos outros livros, além de não deixarmos de ler, o que não faz mal a ninguém (pelo contrário).
Espero que gostem dos nossos textos!
Ah! Não esqueçam de comentás-los.

Sarah de Oliveira Gonçalves (702)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Os criminosos vieram para o chá - Mudando de foco...


Depois de lerem a narrativa policial Os criminosos vieram para o chá, de Stella Carr, propus aos alunos que recontassem a história mudando o foco narrativo de terceira para primeira pessoa. Eles poderiam escolher como narradores Mister Clement (o mandante do roubo), Bibelô (o detetive-estagiário francês) ou Miss Penny ( a velhinha desmemoriada e assassina...). Eis alguns dos resultados desse trabalho:



No momento em que cheguei à Scotland Yard,esqueci o que tinha ido fazer lá e voltei para casa.

Quando cheguei vi Mister Clement jogado na mesa... Ai,me esqueci! Ah! Lembrei! Fui correndo para ver o que houve e lembrei que o tinha envenenado.

Naquele momento, fui à delegacia avisar aos policiais.Encontrei aquele investigador,como é mesmo o nome dele?Agora eu não me lembro,mas vou me lembrar,eu sempre me lembro no final. No instante em que iria falar esqueci o que tinha acontecido e o convidei para ir a minha casa tomar chá,pois sabia que lá me lembraria.

Ele foi e lá viu Mister Clement jogado sobre a mesa e perguntou:
-O que aconteceu com ele? Como ele morreu?
Eu respondi que o tinha envenenado e todos os outros três também.Contei a ele como aconteceu e que Mister Clement tinha pedido,o quê, mesmo?Ah,foram as joias.

Enquanto eu falava,ele me escutava atentamente.Quando terminei,ele chamou os outros policiais,que levaram o corpo da minha casa.

Eles não me prenderam porque eu não tive culpa de ser desmemoriada e não tive a inteção de matar.

Agora tenho vários amigos,porque fiquei conhecida como:A VELHINHA HEROÍNA!


Rayssa Freitas dos Santos
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Bem, vamos começar.Em uma noite fria, marquei com um destes bandidos de quinta em uma rua escura. É claro, como sou esperto e inteligente, tomei muito cuidado para que o sujeitinho nao me reconhecesse. Foram marcados o dia, a hora e o local. Iríamos assaltar uma joalheria. Claro, eu planejei tudo. Sou (ou pelo menos era) o mais esperto.

Tudo cronometrado, dois dos quatro que contatrei entraram, eu fiquei esperando do lado de fora com um sujeito que mesmo com a máscara dava para perceber que era lesado. Os dois primeiros abriram a porta e nós entramos. Eles tiraram um estojo de dentro do cofre. Saímos e queimamos todas as provas. No final de um estreito beco no qual saímos, havia a porta de um casarão velho onde havíamos escondido as roupas.Fui o primeiro a me trocar. Peguei o estojo com as joias e me mandei.

No dia seguinte, percebi que o estojo estava vazio. Me desesperei, mas logo quando saiu o jornal vi que um dos bandidos havia sido assasinado. Liguei para o seguro. Ah, me esqueci de mencionar que eu era o dono da joalheria. Eles não queriam cobrir nem a sexta parte do valor das joias, e o comprador já ia chegar. Liguei para a Scotland Yard , foi a única solução.

Dias passaram e todos os palermas haviam sido assasinados. Fiquei sabendo que a velha do casarão estava com as joias.F ui até lá e ameacei aquela velha caquética, que facilmente cedeu e foi buscar as benditas joias. Alem disso, ficou tão amedrontada que me serviu um saboroso chá, mas mesmo assim teria que matá-la. De repente minha barriga começou a formigar, e eu ainda vi a velha se arrumar e sair. Eu também estava morrendo.

Beatriz Thomey
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Para onde eles devem ter ido?

Virei a esquina e logo a frente vi três homens andando devagar. O maior deles deu um espirro. Logo os reconheci, os policiais.

- Senhores! - chamei-os.

-Miss Penny! Que surpresa!- assustou-se Big Hill.

-Podem vir comigo? Acho que sei quem era o quarto homem!

-Quem “era”? Como assim?- Big Hill parecia cada vez mais assustado.

-Calma e vão ver!- estava me divertindo muito.

O detetive Bibelô parecia enjoado.

-Vamos então, senhora!- apressou-se Leonard a dizer.

Fomos andando de volta bem rápido.

- Opa! Onde coloquei a chave da casa mesmo?

Big Hill colocou a mão na maçaneta e a porta abriu.

-Ah! Esqueci que deixei aberta...

Quando entrei na cozinha os policiais pararam chocados ao ver quem estava morto na mesa.

-Meu Deus! É o dono da joalheria!Mister Clement!- espantou-se Leonard.

-Sim. Logo quando vocês saíram ele entrou e queria as joias sem envolver a polícia. Queria receber o dinheiro do seguro e vender as pedras.

-Céus! Mas por que ele está morto?- perguntou Leonard, a voz aumentando.

-Ele comeu algumas broinhas de queijo!- sorri.

Leonard teve de se segurar na pia para não cair. O detetive Bibelô parecia mais enjoado. E Big Hill parecia em estado de choque.

-Você o MATOU!- o detetive Leonard gritava, totalmente alterado.

-Claro que não! Ele que comeu as broinhas!

-Tudo bem! Vamos ter que levá-lo. Big Hill, ligue para a delegacia e mande mais gente para levar o corpo.

-Vão poder voltar para tomar chá?- perguntei.

-Claro, Senhora!- apressou-se Big Hill a falar- Estaremos aqui!

Logo chegou um carro grande e três policiais levaram o corpo e os três detetives também foram.

E logo fui esquentar a água para o chá...

Larissa Vitória Silva Costa

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Tudo começou no dia em que as raríssimas gemas chegaram até minha joalheria. Elas valiam uma fortuna, porém ganharia muito mais se as vendesse pelo dobro do preço no mercado negro. Pensando nisso tive uma grande idéia.

Marquei de me encontrar com Paul, meu primeiro cúmplice para o roubo das minhas próprias joias.

- Eu fico com as pedras e vocês com a metade do dinheiro limpo - disse eu com a voz alterada e totalmente disfarçado para que não me reconhecesse.

- Trato feito - disse Paul.

- Só preciso de um escalador magro e um arrombador de cofres.

- Tudo bem, sei onde encontrar as pessoas certas - concordou ele.

Entreguei todo plano para ele e um bolo de dinheiro para ele e os outros dois comparsas comprarem as roupas apropriadas para o roubo.

Fizemos um roubo perfeito, tudo saiu corretamente. Na verdade, eu iria pegar as joias e deixá-los sem nada.

Quando cheguei em casa vi meu plano desmoronar: "Não eram tão burros quanto pensava, trocaram o estojo com as joias por um falso", pensei eu.

Continuei com o plano e denunciei o roubo. A Scotland Yard nunca desconfiaria de mim. Acharão as joias, me entregarão, as venderei para o dono e ainda ganharei o dinheiro do seguro. Sairei ganhando.


Vi meus comparsas morrerem, um a um, de forma misteriosa, até que os investigadores da Yard vieram a mim e contaram-me onde estavam as minha preciosas gemas, imagine! Na casa de uma velha caduca. Fui para o "tudo ou nada". Cheguei na casa da velha esquecida , ameacei-a, mandei-a entregar as joias. Não contava com a astúcia de Miss.Penny (a velha), que me deu algumas broinhas que estavam envenenadas. Agora estou aqui agonizando enquanto a astuciosa mulher vai dar uma volta. Este foi o preço pago por tanta obsessão.

João Guilherme
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Fui à delegacia para conversar com aqueles gentis policiais. Chegando lá, fui muito bem recebida, porém, eles não sabiam o que eu fazia ali.Contei-lhes da inesperada visita de Mister Clement.

- Como a senhora soube que ele era o mandante do roubo? - perguntou Leonard.

- Suspeitei de seu comportamento. Ele entrou em minha casa afobado, querendo as joias rapidamente, mas, como eu sempre fiz, convidei-o para tomar chá. Daí, parei para pensar. Juntei as pistas. E ele foi a pessoa que se encaixou perfeitamente no perfil encontrado - respondi.

- Mas por que o dono da joalheria iria querer as pedras que abrigava em sua propriedade ? - perguntou Big Hill.

- Simplesmente porque ele ficaria com o dinheiro e as preciosidades ! - respondeu Bibelô.

Leonard rapidamente já propôs outra pergunta:

- As joias ficaram com a senhora, certo ?

- Certo - respondi.

- Entretanto, há um problema ! A essa hora, ele já deve estar longe !

- Pode deixar que eu já cuidei disso ! Ele pegou as broinhas envenenadas e as comeu. Com isso, já deve estar morto.

- Todos comeram as broinhas ? - perguntou Bibelô.

- Sim , menos o sargento-detetive Berny, que foi o único que eu consegui que comesse outra coisa.

- Então todos morreram envenenados ! - deduziu ele.

- Sim- eu disse.

- Mas por que a senhora envenenou as broinhas ? - me perguntou Big Hill.

- Enquanto eu me arrumeva para vir à delegacia, acabei me lembrando de tudo. Quando minha gata Candy foi enterrada, a casa foi infestada por ratos. Por isso fiz as broinhas de queijo e as invenenei; para matar os ratos, porém acabei matando os criminosos.

- Mais um caso resolvido ! - disse Leonard a Bibelô para demonstrar a ele como a polícia in-
glesa era melhor que a francesa.

Após o chá das 5:00, os três me agradeceram por ajudá-los a desvemdar caso das precio-
sidades.

Marcelle Barbosa
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Logo que cheguei na delegacia para falar com os policiais, os encontrei ao redor de uma mesa olhando para o inspetor Bibelô, aquele homenzinho tão simpático! Mas percebi que estavam com uma expressão tão preocupada que nem me notaram ali! Eu tive que começar a cumprimentá-los para me verem e começarem a me perguntarem um monte de coisas sobre as joias: "como você teve uma idéia tão brilhante?" ; "por que escolher seus biscoitos para isso?" e várias outras coisas que eu não consigo lembrar.

Foram tantas as perguntas que eu me esqueci o por quê de eu ter entrado naquela delegacia, mas como esses policiais foram simpáticos! Quando perceberam que eu não conseguia lembrar-me de algo, eles ofereceram-me chá e biscoitos e logo eu lembrei e comecei a contar tudo o que tinha acontecido desde a noite do tal roubo:

- Tudo começou quando aquele jardineiro que havia sido atropelado veio procurar emprego em minha casa. Eu lhe ofereci chá com biscoitos e quando me virei para preparar mais chá, ele pegou as broinhas de queijo que eu havia guardado, mas não consigo lembrar o por quê... Ah, depois eu me lembro! Eu sempre acabo me lembrando! Onde eu estava mesmo? Ah, sim. Depois que o jardineiro comeu uma broinha, disparou em direção à rua e acabou esquecendo seu sobretudo. Quando o peguei para guardar até que o homem voltasse, percebi que um dos bolsos estava mais pesado do que o outro, então subi para descusturá-lo. Quando terminei, achei um estojinho de veludo com pedras preciosas dentro. Claro que desconfiei de algo. Foi aí que eu tive a idéia de escondê-las nos meus biscoitos, porque, claro, ninguém nunca pensaria nisso. No dia seguinte, um homem foi à minha casa dizendo ser... dizendo ser... Não me lembro agora, mas sei que disse ser algum tipo de inspetor de saúde, e disse que queria ver a casa toda para ver se encontrava cupins, nessas casas velhas há muitos cupins! Mas logo que lhe mostrei a casa e ele não encontrou nada, eu ofereci chá e biscoitos, mas também teimou em comer as broinhas quando eu não estava olhando. Logo depois foi embora e depois de alguns minutos chegou um homem muito grosso vestido de policial e começou a interrogar-me, mas logo que percebi que esse homem estava começando a ficar irritado, ofereci-lhe chá e biscoitos. Mas de repente...

Nessa hora os policiais prenderam a respiração de tão nervosos!

- A campainha tocou. Eu fui atender e adivinhem quem era? O meu amigo de infância, Mister Hitchcock! E quando voltei para a cozinha, o homem havia sumido! Mas sabem... eu dei pela falta de algumas broinhas. E no dia seguinte, vocês chegaram! Ah, e um homem estranho, um tal de Mister Clement, chegou hoje em minha casa querendo saber das joias, mas não contei o que havia acontecido para ele. Quando virei as costas pude ouvi-lo dizer que ele havia roubado as joias e deixei ele comer as broinhas desta vez... Lembrei! As broinhas estavam com veneno para rato, porque desde que Candy morreu os ratos invadiram a casa!

Depois de ouvir tudo atentamente, os policiais foram à minha casa, acharam o corpo e como sabiam que eu tinha ajudado e na maioria das vezes eu não sabia o que estava fazendo, não me prenderam e encerraram o caso.

As joias? Voltaram para leilão e o grego que estava interessado nelas as comprou.

Luíza Bezerra Ramos
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Eu fui até os policiais simpáticos para ajudar a solucionar o crime da morte dos ladrões. Chegando lá, encontrei o inspetor Leonard, Big Hill e Bibelô tomando chá. Não quis interrompê-los, mas Big Hill me viu e falou:

- Entre, senhora!

- Se eu não atrapalhar - falei.

- Claro que não. Entre! - falou Leonard.

E então eu entrei pensando: " como vão reagir, será que vão ficar bravos? ". Foi quando o inspetor Leonard falou:

- Aconteceu algo? Você está com uma cara triste.


- Na verdade, aconteceu sim - falei, tentando desabafar.


- Então conte-nos - falou Bibelô.

- Bom, quando o jardineiro chegou, eu lhe ofereci um chá, mas quando eu me virei para pegar as broinhas, ele tinha pegado as broinhas que estavam com veneno e logo depois foi embora.

- Então foi a senhora que matou os ladrões?? - disse Big Hill, ameaçando um espirro.


- Mas foi sem querer. Quando o senhor foi lá em casa, e me pediu as broinhas, eu lembrei que tinha veneno de rato nelas. E quando o outro homem foi lá em casa, aconteceu o mesmo e com o terceiro também.

- Senhora, por que tinha veneno nas broinhas? - perguntou Bibelô.

- Eu não falei? Pois então! A minha gata morreu e depois disso os ratos atacaram a cozinha e para salvá-la tive que pôr o veneno.


- Então resolvemos o caso! - Inspetor Leonard afirmou.

- Na realidade, não vim falar isso. Eu vim dizer que Mr. Clement foi lá em casa e me ameçou, falou que ia me enforcar, então fui obrigada a dar as broinhas para ele. Vim aqui falar que ele está morto lá em casa.

- Pois então vamos lá - Big Hill falou já levantando.


- Espere! Não falei que ele comentou que era ele o quarto homem!

- Então vamos, nova policial!!

Então nós fomos até lá, e eles estavam super felizes.

Beatriz Valim
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Após o fechamento do caso da joalheria,meu estágio na Scotland Yard chegou ao fim.Minha volta à França não foi nem um pouco prazerosa. Assim que cheguei á suretê francesa,sofri um “bombardeio” de perguntas feitas por meus colegas de trabalho.Não estava disposto a responder absolutamente nada.Mas,oras!Por que não levar um pouco de crédito sobre o caso?O inspetor Leonard e seu braço direito,o sargento-inspetor Big Hill,não iriam se importar...

A imprensa também estava presente.Já me imaginava em todos os canais de TV e nas páginas dos jornais franceses.

Um homem baixo e magro,com a aparência deplorável,aproximou-se de mim com um microfone na mão e o câmera ao seu lado.Obviamente ele era um jornalista.

- Com licença,senhor Bibelô.Poderia nos contar um pouco sobre a sua participação no caso do roubo da joalheria? - a voz do pequenino homem era irritante,mas isso não me interessava.

- Sim.Sobre o que deseja saber? – perguntei,superior.

- Gostaria de saber como o senhor ajudou no caso.Foi o senhor que descobriu quem eram os assaltantes,como planejaram o roubo e como os mesmos morreram? – a curiosidade agora era evidente no rosto do pequenino.

Todos ali me observavam.Se era para levar vantagem, por que não com grande estilo?

Peguei o microfone da mão do pequenino e pedi para o câmera começar a filmagem.

- Eu desvendei todo o caso.Descobri uma planta na galeria,com os túneis da rede de ventilação divididos em pequenos espaços com números anotados.Nessa planta tinha a marcação do tempo que os criminosos levariam para realizar a operação.Foi tudo perfeitamente planejado.Os criminosos foram aparecendo depois,mortos.Foram assassinados com veneno de rato.E o mais curioso foi que,antes de morrer,todos os três criminosos,Paul,Denis e Antony,passaram pela casa de Miss Penny,uma velhinha que esquecia as coisas.E foi na casa dela que achei as jóias que foram roubadas.

Assim que cabei meu “nem um pouco exagerado” discurso,devolvi o microfone para o pequeno jornalista,que estava com os olhos arregalados como todos os outros presentes na suretê francesa.

Fui caminhando lentamente em direção à porta,com minha pequena maleta na mão.

-Avisem para o inspetor Leonard e seu auxiliar,Big Hill,que não precisam agradecer.Não fiz mais do que minha obrigação.

Thamara saluzi

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Eu estava no casarão tomando chá quando tocaram a campainha. Atendi a porta e um homem entrou; ele estava muito impaciente. Ele queria de qualquer jeito onde estavam as joias. Eu não disse nada e ele ficou ainda mais impaciente. Ele não aguentou de tanta raiva e acabou falando que ele tinha planejado o roubo das joias e, se tudo ocorresse bem, ele pegaria o dinheiro do seguro e venderia as pedras pelo dobro do valor do leilão.

Como eu não queria dizer onde estavam, mudei de assunto perguntando se ele queria tomar chá e ele aceitou.

Eu havia feito umas broinhas e coloquei dentro delas veneno para ratos, pois havia muitos ratos no casarão, só que eu sempre me esqueço disso.

Enquanto eu colocava água quente na chaleira, Mister Clement - era esse o nome do homem impaciente - comeu algumas dessas broinhas antes que eu o avisasse. Então ele acabou morrendo depois de um tempo. Como não havia mais jeito, me arrumei e fui até aqules policiais simpáticos para narrar o que realmente tinha acontecido.

Sabrina Abreu Pereira

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Deixei meu carro a alguns quarteirões da joalheria, de modo que o guarda não pudesse percebê-lo, mas o lugar também era de fácil acesso para a partida.

Até o momento, tudo estava indo bem, os criminosos conheciam bem o plano e já estavam preparados, as joias haviam sido perfeitamente guardadas no cofre, o horário estava ótimo e, o mais importante, criminosos, guardas ou funcionários, ninguém suspeitava de minha identidade.

Continuei andando, passei sorrateiro pelo guarda (o que não foi difícil, graças à escuridão) e o vi saindo para a ronda. Aguardei até que os homens que contratei chegassem.

Eles logo apareceram, estavam bem no horário e com todos os equipamentos para o crime. O mais alto logo se pôs a subir pela parede com muita agilidade. Observei até que ele chegasse ao topo, aguardamos (o silêncio era mortal) até que uma corda desceu pela parede e o mais gordinho e desengonçado subiu por ela.

Agora sem os outros dois, Paul (o único dos ladrões que eu havia conhecido ao contratar) e eu nos encaminhamos para a entrada da loja e aguardamos contando os segundos até que, no último instante ,a porta se abriu. Estava tudo certo dentro da minha joalheria. Entramos, o arrombador gordinho já estava abrindo o cofre. A lanterna foi apagada para que o guarda (que já havia voltado) não nos percebesse, o estojo com as joias foi passado para mim.

Esperamos que o guarda saísse novamente para a ronda. Fui com o arrombador e Paul para a porta dos fundos, saímos da loja e seguimos pela ruela até o alto muro que dava para o jardim abandonado de uma velha. Fui o primeiro a pular o portão enferrujado pelo tempo.

Já do outro lado rapidamente troquei as roupas do crime por outras mais casuais. Pulei o portão para o lado de fora e rapidamente fugi dos ladrões. Havia dado tudo certo, eu enganara a todos. Aqueles homens serviram perfeitamente para seu propósito em meu plano, quando a policia tentasse encontrar os culpados pelo roubo eles iriam achar um bando de ladrõezinhos sem as joias roubadas. Se eu soubesse como estava enganado!

Passei pelo guarda e só fui parar quando já estava dentro do carro. Abri o estojo e uma onda de fúria tomou-me quando percebi que o que estava ali dentro era meras pedrinhas de obra e não minhas gemas caríssimas. Tive vontade de voltar e matar aqueles homens. Tentei me acalmar, voltar só chamaria mais atenção e estragaria ainda mais as coisas. Voltei para casa com os restos do estojo espalhados pelo carro.

Milena Cabral Botelho

702


Eu fui até a delegacia encontrar aqueles policiais simpáticos para contar o que havia acontecido em minha casa. Chegando lá encontrei Big Hill e o inspetor Leonard conversando. Bati na porta e entrei educadamente. Aqueles policiais simpáticos me olharam e perguntaram:

-O que a senhora está fazendo aqui?

-O que vou contar a vocês espantou a mim e vai espantar a vocês tanbém.

-Diga, Miss Penny, está me deixando ansioso!-disse Big Hill.

-Bom, vocês já sabem que sou meio esquecida. Quando o velho jardineiro foi até a minha casa, lhe pedi que colocasse nas broinhas veneno de rato.

-Miss Penny, a senhora está me assustando - disse Big Hill.

-Continuando...

-O que foi, Miss Penny?

-Eu me esqueci!

O isnpetor Leonard pediu para eu me sentar e pensar por alguns minutos.

- Ah!Lembrei!Todos os assaltantes passaram pela minha casa, e todos que tomaram chá comigo comeram as broinhas.Foi assim que eles morreram, mas eu juro que foi sem querer, eu havia me esquecido do veneno nas broinhas.

- Ah!Então foi assim que eles morreram!Mas a senhora não teve culpa, aliás você tem a memória fraca e eles deveriam morrer mesmo.

-Obrigada pela atenção, senhores!

Depois disso, fui para casa preparar chá, caso alguém chegasse de supetão...

Gabriella de Castilho Batista

706

A volta de bibelô

Bom, eu estava com meus parceiros investigadores quando aquele caso intrigante "bateu a nossa porta": uma denúncia de um roubo em uma joalheria. Logo as investigações começaram. |Os bandidos pareciam profissionais, não deixaram vestígios. Eu estava quieto observando tudoi até que... Foi encontrado o corpo de um homem e logo a necrópsia diagnosticou que ele era um dos assaltantes, eu me apavorei e comigo gritei:

-Mon Dieu!

O corpo foi encontrado boiando no rio, perta da casa de uma velha.Ela foi interrogada, me pareceu bem simpática e esquecida.

Após isso outros dois corpos foram encontradados.Os sujeitos eram comparsas, mas por trás desses três havia um mandante. Ele foi à casa miss Penny.

O mandante tinha ceteza de que as gemas estavam na casa da velha, e ele tinha o intuito de matá-la, porém a velha foi lhe empanturrando de broinhas envenenadas até que ele teve um troço e partiu dessa para uma melhor ou pior. Meus caros amigos, vocês não vão acreditar em quem era o mandante, Mister Clemment, o joalheiro.

A doce Miss penny acabou sendo presa pois matou os quatro criminosos (neandertais).

Raphael Holanda

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Eu tinha que ir até a delegacia contar para aqueles simpáticos policias o que havia acontecido com mister Clement.

Chegando lá, eu avistei o inspetor Leonard,Big-Hill e Bibelô, que me recebeu muito bem:

-Bom dia,miss Penny,como vai a senhora?

-Ah,eu vou muito bem! E o senhor?

-Estou ótimo! Principalmente depois de termos encontrado as joias!

-Ai! Eu juro que eu iria lhe dizer algo a respeito das joias!Mas não consigo lembrar o que era!

-Ora,mas não se preocupe, a senhora vai se lembrar!

Então vieram Leonard e Big-Hill, que também me cumprimentaram:

-Bom dia,miss Penny!

-Bom dia, investigador Big-hill!

O senhor Leonard me perguntou:

-O que traz a senhora aqui?

-Eu não me lembro!

-Ah!Mas isso não é problema!

Saí da delegacia e a caminho de casa me lembrei.Voltei rapidamente para lá e contei tudo a Big-Hill, que suou frio e me respondeu:

-Ainda bem que eu não comi as broinhas de queijo!

Eu disse:

-Foi porque eu lembrei que estavam envenenadas!

Depois de eu ter contado tudo aos policiais, eu apareci em todos os jornais de Londres .

Dias depois liguei para meu amigo Alfred e disse

-Alfred,você não vai acreditar!Eu também apareci na TV como você!Bem que eu podia ser uma atriz, não é mesmo?

BIANCA SILVA DE SANTANA
705


Chegando à delegacia, avisei que gostaria de falar com aqueles policiais simpáticos. Me mandaram sentar em uma daquelas cadeiras macias que ficam perto da porta. Não precisei esperar muito, logo me mandaram entrar.

Os policiais me receberam muito bem, porém estranharam a minha visita, porque sabiam que eu quase não saía de casa, mas esse era um motivo importante, eu ia contar a eles que... que... que... O que eu ia mesmo contar a eles? Logo vou lembrar, eu sempre me lembro...

Mas logo vi que eles estavam bem ocupados, tentando desvendar o mistério do roubo das gemas.

Não quis atrapalhar muito, fui direto ao assunto, e eles me ouviram com atenção:

- Foi por causa da Candy, depois que ela morreu os ratos infestaram a casa, principalmente a cozinha, por isso eu fiz as broinhas de queijo, foi especialmente para eles, mas os homens são tão gulosos... Os três homens que foram em minha casa, o jardineiro, o homem da limpeza e o policial mal-educado, eles comeram as broinhas quando eu não estava olhando. Ainda bem que pude me lembra a tempo, antes que o policial simpático comesse as broinhas. Mas o dono da joalheria, aquele sim, eu mesma ofereci as broinhas a ele, por quê? Porque ele era o homem que roubou as gemas, mas pensei: por que ele faria aquilo? Simplesmente para ele ficar com as gemas só pra ele. Ele estava um tanto nervoso, queria as gemas pra ele de qualquer jeito, mas elas já estavam com vocês, e mesmo se estivessem comigo, eu não as entregaria para ele.

Os policiais não poderiam fazer outra coisa diante daquela situação. Eles me prenderam.

Marimar
705


Assim que cheguei à delegacia, logo me deparei com aquele jovem investigador resfriado segurando um enorme lenço nas mãos. Cumprimentei-o:

- Olá, meu jovem! Como vão as investigações?

- Olá, senhora. Por que veio à delegacia a essa hora da manhã? Está uma manhã fria e a senhora sabe que não deve andar pela cidade assim, sozinha. O assassino está solto. Não sabemos quem é, mas ele sabe quem a senhora é e que está com as pedras.

- É sobre isso que quero falar. Ele já foi à minha casa hoje.

- O QUÊ?! O que aconteceu?! Ele ameaçou a senhora? Como ele permitiu que a senhora viesse à delegacia?

Acho que aquele jovem investigador já imaginava o pior. Não o pior para o assassino, mas o pior para mim. Sou uma velha, porém esperta. Sei lidar com as pessoas.

- Bem, vamos com calma. Ele me ameaçou, sim. Mas eu não tive medo. Apenas estranhei que Mister Clement fosse tão agressivo, quando achei que ele fosse me agradecer por eu ter guardado as jóias dele.

- COMO?! Mister Clement?! O quê? Ele foi atrás das jóias e a ameaçou?! Espere, o assassino.... Mister Clement? Ele era o assassino?!

- Fique calmo meu jovem, eu sei lidar com as pessoas.

Acho que, agora, ele já imaginava o pior para Mister Clement.

- Vou aproveitar meu bom momento de lembrança. Bom, tudo começou quando Mister Clement apareceu em minha casa. Achei que vocês haviam contado para ele sobre as pedras e ele havia ido me agradecer. Mas estranhei que ele fosse àquela hora da manhã. Ele começou a pedir-me as pedras, porém, eu disse que não era possível entregar-lhes naquele momento. Ele se alterou, me ameaçou e me insultou. Contou-me que ele ganharia o dinheiro do seguro e ainda venderia as jóias pelo dobro do preço. Então pensei: se está me contando isso sem querer que ninguém saiba, ele, provavelmente, está planejando me matar. Tive que pensar rápido. Na hora me lembrei das broinhas com veneno.

- Como?!

- Broinhas com veneno. Foi por causa de Candy. Quando ela morreu, os ratos tomaram conta da cozinha. Então, fiz algumas broinhas especialmente para eles. No momento, a única saída que vi para me defender da fúria de Mister Clement foram as broinhas. Não sei se serei punida pelo meu ato, mas permaneci viva.

Sarah de Oliveira Gonçalves (702)


Eu conhecera Mister Clement em meus passeios pela galeria, há muitos anos, quando costumava sair de casa e andar pelas redondezas.Sabendo que ele era o dono da joalheria assaltada, não estranhei a sua visita.

Ele logo foi entrando,sem nem pelo menos dar um bom dia,diferente dos policiais simpáticos, que eram educados e sempre davam bom dia,boa noite,etc.

Mister Clement estava com pressa.Já foi logo perguntando:

-Onde estão? Onde estão as jóis? Fale logo!

Clement estava muito nervoso.Ah! Esqueci de mencionar uma coisa.Antes disso os policiais simpáticos estavam (e ainda estão) lá em casa.Vieram logo cedo,para perguntar se eu estava bem.Ontem à noite eles vieram aqui e falaram que ficariam de guarda, pois o terceiro ou quarto homem estava à procura das jóias,e ele era capaz de matar por elas!

Voltando...Mister Clement...Onde eu estava mesmo,hein?Ah,tá! Lembrei! Sabe,às vezes eu me esqueço das coisas, mas depois me lembro,eu sempre me lembro! Clement estava perguntando pelas jóias,quando se sentou,pegou uma broinha e a devorou num segundo.

Eu comecei a falar:

-Numa noite um homem apareceu aqui.O coitado estava procurando emprego.Me esqueci de falar que ele era manco e não conseguia andar direito,andava cambaleando.Ele se sentou e pegou uma broinha.Como os homens são gulosos, eu pensei.Ele foi embora e esqueceu seu sobretudo aqui.O bolso dele estava pesado,então pensei em descusturá-lo.

Mister Clement disse:

-Estão gostosas as broinhas.São de queijo?

-Gostou?Que bom !Quer dizer,eu sei,todos gostam! Coma mais uma.

Eu,ali de pé,sorria para ele.Então disse delicadamente:

-Sirva-se de outra xícara de chá, enquanto eu vou lá em cima pegar o estojo,na minha cesta de costura.Não faça cerimônia...

Mister Clement já estava terminando sua terceira xícara de chá e tinha perdido a conta do número de broinhas de queijo que devorara quando escutou meus passos miúdos descendo a escada.

Diante do espelho eu ajeitei o chapéu,falando para a minha imagem refletida:

-Foi por causa de Candy,eu tinha me esquecido.Depois que ela morreu,os ratos invadiram a casa.Eles entravam na cozinha todas as noites.Então fiz as broinhas de queijo especialmente para eles.Ainda bm que me lembrei a tempo de evitar que o jovem investigador resfriado comesse.Sinto muito que os outros quatro homens tenham se servido quando eu não estava olhando.Os homens são tão gulosos!

Mister Clement morreu antes que eu voltasse para a cozinha.

-Eu sei lidar com as pessoas!

Então pegui minha bolsa e saí delicadamente pela porta da frente.Fui chamar aqueles policiais simpáticos.

Ana Beatriz
702


Depois daquele caso extraordinário, voltei para a França. Afinal, estava com saudade daquele lindo país.

Quando voltei, narrei toda a história para os meus amigos, Christopher e Michelle:

- Então, começaram a haver mortes misteriosas com os participantes do crime. O primeiro morreu no rio.O segundo morreu poucos dias depois, nos meus braços. E o último trabalhava na própria casa de leilões que foi roubada.

Christopher, que antes, estava meio desligado, agora já estava interessado e perplexo com a minha história, que eu havia resolvido tudo sozinho sem a ajuda de ninguém.

- Depois de alguns testes em laboratório, fui informado de que todos os três criminosos estavam com veneno de rato no estômago. Cheguei a pensar que poderia haver um quarto homem e claro, um mandante do crime - o que na verdade havia. E esse quarto homem havia matado todos os outros, para ficar com as joias e vendê-las - bebi um copo d'água e continuei. - Mas no final, a culpada foi uma velhinha chamada Miss Penny, que colocou o veneno nas broinhas de queijo para matar ratos e, infelizmente ou felizmente, foram comidas pelos criminosos.

Todos ficaram de boca aberta, perplexos. Sorri.

- Agora, eu vou para a minha casa, tenho muitos casos para resolver, Mon Cheri.
Peguei meu casaco e saí da casa de Michelle.


Vivian Almeida
706


Depois que infelizmente Mister Clemente comeu todas aquelas broinhas e teve uma grande "indigestão", o melhor a fazer mesmo era contar tudo aos simpáticos policiais. Depois que saí de casa demorei apenas alguns minutos para chegar à delegacia. Eles me receberam tão bem, tenho até que dar uma passadinha na rainha para parabenizá-la pela sublime escolha.

_ Meus jovens! Quanto tempo! _ eu disse.

_ Miss Penny, a senhora está radiante, aconteceu alguma coisa? _ disse Big Hill.

_ Meu caro, aconteceu sim, lembro - me de tudo com ricos detalhes.

_ Conte - nos. _ disse o inspetor Leonard.

Suspirei para conseguir coragem e desabafei.

_ Quando Candy morreu, os ratos invadiram a casa, e então coloquei veneno nas broinhas, um presentinho ilustre para eles. Desculpe, mas os homens são muito gulosos, não tive tempo de impedir que os assaltantes comessem. Apenas o senhor teve essa sorte, investigador Bernard. _ disse eu, tentando explicar o que achava necessário.

_ A senhora está dizendo que todos os assaltantes passaram por sua casa? _ disse espantado o inspetor Leonard.

_ Correto. Todos tiveram o mesmo fim trágico. Porém, Mister Clemente rapidamente. _ eu disse isso meio que palidamente.

Eles ficaram boquiabertos e acho que meio tontos com o que eu disse. A verdade, às vezes, acaba com as pessoas.

_ Ele deve estar ainda lá em minha casa, pois eu acho que os mortos não têm como ir até o necrotério.

_ Bom, graciosa senhora, temos que fazer uma visita a sua casa para podermos levar o corpo para o lugar devido. _ disse o pequeno Bibelô.

_ A senhora deverá voltar a nossa delegacia em uns três dias. Nós vamos nos preparar para ir a sua casa. A senhora tem que ir. _ disse Leonard.

Abri um sorriso e disse:

_ Espero os senhores lá!

Saí saltitando, pensando no que eu iria fazer para o pròximo chá.

Sylvania Bartolomeu
702

Que bom estar de volta ao lar, será que minha família e amigos teriam
feito uma festa para comemorar o meu retorno à França?Pensei a viagem
toda sobre isso. Quando cheguei à conclusão que sim, já estava
desembarcando. Sim é claro, que sim, então não irei demorar.

Enquanto pegava minhas duas únicas malas, avistei meu melhor amigo, Jon.
Ele segurava uma placa com os dizeres: "Bibô?". Esse era meu apelido de
infância. Caminhei em sua direção.

Quando ia reclamar da placa, percebi que não estávamos sós, Dona Carmem
o acompanhava.

- Viu, Bibô, sua mãe também veio, agora vamos - disse Jon.

- Como vai, mamãe?

- Meu garotinho retornou. - Foi tudo que conseguiu dizer antes de chorar.

- Sim, mamãe, e vim de um caso muito difícil.

- Diga, Bibô, como era o caso? - disse Jon.

- Foi muito complicado, quatro assaltantes, sendo um o dono da joalheria
que foi assaltada.

- Daria um livro... - disse Jon sendo sarcástico.

- Cale-se, deixe meu filhotinho continuar - disse mamãe.

- Obrigada, mamãe. Deixe me lembrar onde parei - fiz uma pausa para criar
um clima de suspense, e continuei - Ah! Sim, lembrei. Eles armaram um plano
perfeito. Quase que escapam de mim. Mas todos morreram.

- Você os matou? - Jon me encarava assustado. Depois se recuperou e abriu a porta de seu carro para seguirmos até
minha festa.

- Não...
- Havia me esquecido que você era apenas intrometido...

- Antes intrometido que assassino. Oras, Jon, não tire essas mãos do
volante! - ralhou Dona Carmem.

- Concordo, mamãe.

- Continue, filho.

- Sim, uma senhora os matou, mas sem querer. Ela havia feito broinhas de
queijo deliciosas com veneno de rato. O chefe do bando, o dono da joalheria, Mister
Clement, assumiu tudo que havia feito antes de morrer. A ouvinte era
Miss Penny, uma senhora com metade da memória, no caso maluca...

- Filho, olha a boca!

- Desculpe!

Jon riu muito, até começar a chorar.

- Ela era uma pessoa com problemas de memória, está bom, mamãe?

Ela balançou a cabeça positivamente.

- Okay. E depois da confissão ele morreu envenenado e ela contou tudo
para nós.

- Podem descer, chegamos - Jon disse satisfeito.
Maria Eduarda
702