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quinta-feira, 25 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Mito, mitologia, lenda
Textos informativos sobre o que discutiremos amanhã em sala:
Texto 2
Texto 1
Prefácio
do livro O herói e a feiticeira, de
Lia Neiva
Mitologia é
um conjunto de mitos, e mitos são narrativas anônimas, sobre seres e
acontecimentos de caráter fabuloso, tidas como verdade pelos povos que as
criaram, diferenciando-se, portanto, do que chamamos lenda.
Os relatos mitológicos têm suas ações situadas em épocas
primitivas ou remotas e foram, a princípio, transmitidos oralmente de uma
geração à outra com a finalidade de explicar ocorrências, emoções e fenômenos
físicos que, em outro contexto, não teriam sido compreendidos.
Fazendo aflorar arquétipos comuns a toda a humanidade,
mitos nascidos em diferentes culturas e civilizações apresentam acentuadas
semelhanças. Há os que discorrem sobre a criação do cosmo; os que descrevem a
origem do homem; os que revelam tabus, e os que tratam dos prazeres e das
fobias humanas. Em qualquer deles, são os deuses que detêm o poder sobre as
pessoas e o mundo onde elas habitam. Complexas e nem sempre benévolas, as
divindades se deixam guiar por paixões e sentimentos extremados como o ciúme, a
rivalidade, a ira, a traição a vingança, forças que movem os acontecimentos e
as aventuras mitológicas, tal como é mostrado em O herói e a feiticeira.
A mitologia grega chegou
até nós através de peças e de poemas épicos que, produzidos entre os séculos
VIII e V a. C., deram forma definitiva aos relatos orais anteriores. Neles, os
deuses interagem com uma classe especial de criatura que, embora de ascendência
divina, pertence ao gênero humano: o herói, personagem espantoso predestinado a
morrer tragicamente, que apresenta, desde o nascimento, as características que
lhe permitirão executar façanhas extraordinárias.
NEIVA, Lia. O herói e a
feiticeira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
Glossário:
Arquétipo s. m. 1.
Modelo pelo qual se faz uma obra material ou intelectual. 2. [Psicologia] Na estrutura de Jung,estrutura universal proveniente do inconsciente coletivo que aparece nos mitos, nos
contos e em todas as
Tabu s m. Medo ou proibição de origem religiosa, social ou
cultural.
Fobia sf. 1. Nome genérico das várias espécies de medo
exagerado2.
Aversão a alguma coisa.
Épico adj. Da
epopeia ou a ela relativo; próprio da epopeia.
Epopeia
sf. 1. Poema que tem por
assunto ações ou acontecimentos grandiosos.
Tragédia sf.. Peça
de teatro cujo desfecho é um acontecimento funesto.
Texto 2
Histórias
contadas em todos os cantos do planeta
Por Wagner Gutierrez Barreira
Ao redor de uma
fogueira, milhares de anos atrás, no tempo ocioso que separava o fim das
tarefas diárias da hora de repousar, os nossos antepassados começaram a contar
histórias. Com elas, tentavam encontrar respostas para as coisas que não
compreendiam. O por quê de existir o Sol, a Lua e as estrelas que surgem e
somem no céu. Quem comandava os raios e tempestades? O que acontece depois que
morremos? Como tudo isso ao meu redor foi criado? E o mais inquietante: “Por
que estou aqui?”
A base da mitologia é o esforço permanente e contínuo de
entender o mundo e o próprio homem. Não há nenhum grupo cultural ou étnico na
Terra que não associe a origem do mundo, dos seres vivos, dos acidentes
geográficos a uma força superior. Deuses e heróis convivem com a humanidade
desde a aurora de nossa espécie.
Povos de todo o planeta forjam seus heróis e deuses de
acordo com o que têm à mão. Os nórdicos do norte da Europa achavam que o mundo
começara no embate, em um grande campo de gelo, do calor contra o frio. Para os
gregos, os deuses viviam numa montanha, assim como para os indianos.
Os habitantes do oeste da África imaginavam que a origem
do mundo era um grande ovo cósmico. O homem pré-colombiano nasceu do milho. Em
outras culturas ele veio da argila, da madeira, do barro ou do sopro divino. Em
muitas delas, foi difícil chegar à humanidade, e os deuses criaram e destruíram
vários protótipos. Ao mesmo tempo, os personagens mitológicos lidam com
sentimentos muito humanos, como a raiva, o ciúme, a vergonha, a culpa – sejam
deuses, sejam heróis ou mortais.
Mitos Vivos
A relação com os deuses em geral é bem complicada para os
humanos. Eles são seres superiores que ajudam os homens, lhe dão a luz do Sol,
conhecimento e sabedoria. Mas também têm uma cólera divina. Imagens de
dilúvios e inundações aparecem em histórias da África, do Oriente Médio, nas
Américas, no Sul e no leste da Ásia e na Europa. Punições aos humanos são
frequentes, e muitas delas projetam o fim dos tempos, das narrativas astecas às
indianas, cada uma à sua maneira.
O estudo da mitologia ganhou um impulso extraordinário no
século XX, quando antropólogos, e não conquistadores, tomaram contato com
sociedades não contaminadas com histórias alheias. O Brasil teve parte
importante nisso. O antropólogo belga Claude Lévi-Strauss (1908-2009), que veio
ao país para tomar parte na fundação da Universidade de São Paulo, na década de
1930, estudou os índios bororos no Mato Grosso e tomou nota de toda uma
mitologia que seguia viva. Lévi-Strauss, um dois criadores do estruturalismo,
registrou mais de 800 mitos de povos da América do Sul e do Norte. É
considerado um dos maiores intelectuais do século passado. Para ele as
narrativas ancestrais tentam dar resposta às contradições da experiência
humana.
Outro gigante do estudo de mitos, o americano Joseph
Campbell (1904-1987) acreditava que as narrativas não
existiam para dar sentido à vida. “O mito ajuda a colocar sua mente em
contato com a experiência de estar vivo. Ele diz o que a experiência é.
Casamento por exemplo. O que é o casamento? O mito lhe dirá o que é o
casamento. É a reunião da díade separada. Originalmente vocês eram um.
Vocês agora são dois no mundo”, explicou ao jornalista Bill Moyers em uma
célebre série para a TV pública dos EUA que depois virou livro “O Poder do
Mito”. Campbell diz ainda: “Mitologia são histórias sobre sabedoria de
vida”.
Mitos e cotidiano
Os mitos estão misturados à história. E por vezes acabam
influenciando o destino dos povos. A guerra de Tróia, por exemplo. Os deuses
tomavam partido dos gregos e troianos, mesmo com a ordem explícita de
Zeus para que não se metessem nos destinos humanos. Quando Virgílio escreveu a
Eneida, o poeta romano deu um jeito de ligar o derrotado príncipe Enéas à
gênese de seus patrícios em seu épico. É do troiano Enéas que vem a
descendência que culmina nos gêmeos Rômulo e Remo, que fundam Roma depois de
passarem a infância sendo amamentados por uma loba.
Um dos mitos astecas previa o aparecimento de grandes
homens brancos. Quando Hernán Cortés chegou ao que hoje é o México, com um
punhado de homens acabou confundido com deuses pelos locais, na opinião de
muitos especialistas. Talvez seja uma boa explicação para o fato de ter
subjugado todo o império com tão pouca gente. As armas de fogo, para os astecas,
podem ter sido interpretadas como uma relação com o divino. E a reduzida
cavalaria espanhola pode ter derivado numa imagem de seres híbridos , com 4
patas e 2 braços.
A própria lenda do rei Arthur, baseada em antigas
histórias orais celtas, foi usada para afirmar o caráter britânico diante de
invasores da ilha. Arthur era o símbolo, ao mesmo tempo, de um herói e de um
patriota.
Mas o que vale, mesmo, para as narrativas mitológicas , é
que passados milhares de anos, o ser humano ainda é, cativado por uma boa
história. E é disso que se trata: com suas grandes diferenças para explicar
nossa existência, os mitos nos ajudam a organizar a vida, são exemplos. E isso
começa já na infância quando ouvimos os primeiros contos de fadas. Para o
especialista Joseph Campbell, tais histórias têm grande sentido: “São mitos
para crianças”.
Revista Super Interessante.
ed.especial. O livro das mitologias. ed. 280-A/Julho 2010
Texto 3
Os
mitos e a mitologia (Rosana Rios)
Mitos são histórias antiquíssimas, nascidas da tradição
oral: bem antes que a escrita fosse inventada e que a maioria das pessoas
soubesse ler e escrever, já eram contadas histórias sobre deuses, heróis e
antepassados.
Todas as civilizações antigas tiveram suas crenças
e histórias sagradas. Em geral, quem fazia a narração dos mitos eram os
sacerdotes ou líderes tribais, em cerimônias rituais, mágicas ou encontros
significativos entre os cidadãos de cada sociedade. Com o passar do tempo,
várias dessas histórias foram se misturando a outras narrativas de povos
vizinhos ou imigrantes. Ao se transformarem, surgiram as lendas e contos
folclóricos, que quase sempre possuem elementos míticos.
Como na maioria das vezes eram as pessoas mais idosas que
conheciam de cor os mitos e os contos folclóricos, grande parte dessas
histórias foi-se perdendo no decorrer dos séculos, já que não eram registradas
por escrito e às vezes os sábios e anciãos morriam sem ter transmitido sua
sabedoria a um descendente. Outras narrativas, registradas em pergaminho,
barro, e mesmo pedra, desapareceram por causa de guerras entre povos, com a
destruição das cidades e incêndios. Um dos mais terríveis consumiu a famosa
Biblioteca de Alexandria, no Egito, onde se diz que estavam reunidos papiros e
pergaminhos contendo textos de vários povos da Antiguidade.
A reunião dos mitos de uma civilização ou cultura
constitui a sua mitologia. Existem, portanto, a mitologia grega,a
egípcia, a japonesa e assim por diante.
(...)
Os mitos mais conhecidos são os pertencentes à cultura
greco-romana, pois o pensamento dos antigos gregos, ou helenos, foi incorporado
pelo Império Romano e através da dominação de Roma essa mitologia se
espalhou pela Europa, Ásia e África, permeou o pensamento e a literatura europeus,
e tem influência até hoje. Mas não são menos importantes os mitos da Babilônia,
do Egito, de Israel, da Pérsia, ou os criados pelos povos celtas e nórdicos, na
Europa. Sem esquecer os povos orientais – China, Japão, Tibete, Índia – e das
populações da África, da Oceania e das Américas. Civilizações pré-colombianas,
como as dos astecas, maias e incas, povos nativos norte americanos e indígenas
brasileiros estão também repletas de mitos e lendas, que contam histórias
fascinantes e mágicas.
É comum ocorrerem coincidências entre mitos de locais
distantes e povos que nunca tiveram contato; parece que algumas histórias
permanecem no inconsciente coletivo dos seres humanos e se manifestam em formas
similares, mesmo estando muito distantes no tempo ou no espaço. É o caso dos
mitos de dilúvio, que são conhecidos basicamente pela narrativa bíblica de Noé
e da Arca, mas que aparecem em povos tão díspares quanto os babilônios ou entre
os índios brasileiros...
Existem vários tipos de mitos. Os mais antigos são geralmente
mitos cosmogônicos, histórias que
narram a criação do Universo de acordo com cada religião ou crença. (...)
Existem também os mitos de criação,
que contam, do ponto de vista de cada povo, como surgiram a Terra, os rios, os
mares, as montanhas, os desertos, os seres humanos, as plantas e os animais.
(...)
Uma forma de história mítica de grande interesse é a
contida nos mitos etiológicos. São
narrativas que explicam a razão das coisas: como cada ser se transformou no que
é hoje ou como certas coisas surgiram e se modificaram. Pertencem a esse grupo
mitos que narram como os homens se tornaram mortais ou como determinados
animais ou plantas tomaram a forma que possuem. (...)
Outra variedade são os mitos heroicos, nos quais figuras importantes (heróis, semideuses
ou antepassados) passam por aventuras cheias de peripécias, que podem incluir o
salvamento de princesas, a luta contra monstros terríveis ou inimigos
poderosos, o castigo a tiranos, a fundação de cidades, o ensinamento ao povo de
regras de conduta e técnicas de agricultura. (...) E nos mitos de descida temos heróis que descem aos mundos inferiores,
tradicionalmente considerados a terra onde vivem as almas dos mortos. (...)
Em algumas civilizações existem os mitos escatológicos, histórias proféticas que falam do fim do mundo
ou do declínio da civilização em questão.
(...)
Os mitos muitas vezes contam histórias de deuses e
semideuses e sua relação com o mundo humano; são, por isso, considerados
sagrados. Os contos folclóricos, embora tenham herdado vários elementos dos
mitos, são narrativas profanas, isto é, não são necessariamente ligadas a
conteúdos religiosos. Há ainda as lendas, contos de profunda beleza que o povo
acredita terem sido reais, e das quais se diz haver até provas históricas – como
as que fazem parte das aventuras do rei Arthur da Bretanha. (...)
Embora as próprias palavras mito ou lenda, hoje em dia,
sejam sinônimos de coisas fantasiosas, inventadas, é possível que várias dessas
narrativas tenham sido baseadas em fatos que realmente aconteceram a pessoas
reais, no princípio dos tempos. Com o passar dos anos, cada narrador foi
embelezando a aumentando a história, até que a magia e o fantástico passaram a
fazer parte de cada conto.
Existem muitas versões para cada mito (...). Os contos
que sobreviveram aos séculos e chegaram até os dias atuais falam de assuntos
importantes para o ser humano, e continuam emocionando. São narrativas que
falam de amor e de morte, de alegria e de tristeza, de união, separação,
perigos e tragédias. Histórias que fazem pensar sobre a fragilidade dos seres
vivos, a condição humana, a justiça e a ausência dela. São histórias
imortais (...), pois os valores culturais dos seres humanos que viveram na
Terra há tantos séculos, por mais distantes no tempo e no espaço que eles
estejam em relação à atualidade, são basicamente os mesmos que experimentados
atualmente. O mito é possibilidade de conhecimento do que há de mais profundo e
verdadeiramente humano em cada criatura através dos tempos.
In: A volta ao mundo em oitenta
mitos. Porto Alegre: Artes e ofícios, 2010.
Texto
4
Mito ou lenda?
Lendas são
narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar
acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos
reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo
contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se
tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita. Do latim legenda
(aquilo que deve ser lido), as lendas inicialmente contavam histórias de
santos, mas ao longo do tempo o conceito se transformou em histórias que falam
sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura.
Características de uma Lenda:
- Se utiliza da fantasia ou ficção, misturando-as com
a realidade dos fatos.
- Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada
através dos tempos.
- Usam fatos reais e históricos para dar suporte às
histórias, mas junto com eles envolvem a imaginação para “aumentar um ponto” na
realidade.
- Fazem parte da realidade cultural de todos os povos.
- Assim como os mitos, fornecem explicações aos fatos
que não são explicáveis pela ciência ou pela lógica. Essas explicações, porém,
são mais facilmente aceitas, pois apesar de serem fruto da imaginação não são
necessariamente sobrenaturais ou fantásticas.
- Sofrem alterações ao longo do tempo, por serem
repassadas oralmente e receberem a impressão e interpretação daqueles que a
propagam.
Mitos, por sua vez, são narrativas utilizadas
pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza
que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia,
personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são
misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente
existiram. Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar fatos
que a ciência ainda não havia explicado.
Características de um mito:
- Tem caráter explicativo ou simbólico.
- Relaciona-se com uma data ou com uma religião.
- Procura explicar as origens do mundo e do homem por
meio de personagens sobrenaturais como deuses ou semi-deuses.
- Ao contrário da explicação filosófica, que se
utiliza da argumentação lógica para explicar a realidade, o mito explica a
realidade através de suas histórias sagradas, que não possuem nenhum tipo de
embasamento para serem aceitas como verdades.
- Alguns acontecimentos históricos podem se tornar
mitos, desde que as pessoas de determinada cultura agreguem uma simbologia que
tornem o fato relevante para as suas vidas.
- Todas as culturas possuem seus mitos. Alguns
assuntos, como a criação do mundo, são bases para vários mitos diferentes.
- Mito não é o mesmo que fábula, conto de fadas ou
lenda.
Alguns Mitos e Lendas Brasileiros
Bruxa: Figura carimbada nas histórias infantis, é uma velha de nariz e queixo grandes, com cabelos brancos e assanhados, vestida sempre de preto. Segundo a lenda, ela entra nas casas para carregar crianças que não querem dormir. Muitas vezes é confundida com a Cuca ou com outras personagens noturnas que desempenham o mesmo papel.
Bruxa: Figura carimbada nas histórias infantis, é uma velha de nariz e queixo grandes, com cabelos brancos e assanhados, vestida sempre de preto. Segundo a lenda, ela entra nas casas para carregar crianças que não querem dormir. Muitas vezes é confundida com a Cuca ou com outras personagens noturnas que desempenham o mesmo papel.
Cuca: Segundo a lenda, carrega as crianças
inquietas, que não querem dormir ou que falam muito dentro de um saco e some
imediatamente. A sua aparência é quase a mesma da bruxa, velha, cabelos brancos
e enrugada. É um personagem criado no Brasil e está constantemente presente em
cantigas de ninar.
Saci Pererê:
Garoto negro de uma perna só, possui poderes mágicos através de seu gorro
vermelho e se aproveita deles para fazer muitas travessuras com as pessoas que
vivem ou passam pela mata. Caracteriza-se por usar sempre um cachimbo.
Mula-sem-cabeça:
é a história de uma mulher que teve um romance com um padre e recebeu um
castigo: todas as noites de quinta-feira, é transformada em um animal e sai
galopando e soltando fogo pelas narinas.
Curupira ou Caipora: É a lenda de um anão que
tem os pés virados para trás. Protege as matas e os animais. Algumas pessoas
acreditam que ele é o responsável pelo desaparecimento de algumas pessoas nas
matas brasileiras.
Mãe-d’água ou
Iara: A palavra Iara/Yara é de origem indígena e significa
“aquela que mora nas águas”. Provavelmente foi gerada na mitologia através do
mito da Sereia. É uma mulher metade peixe metade humana, que atrai os homens
com seu belo canto e os leva para os rios onde vive, no norte do país. Os
homens que conseguem voltar de lá ficam loucos, e o encanto só é quebrado
através do feitiço de um pajé.
Mãe-de-ouro: é a lenda de uma bola de fogo que
indica onde se encontra o ouro. É conhecida também como uma mulher que vive nas
cavernas e que atrai os homens casados.
Boitatá:
Conta a lenda que foi uma cobra sobrevivente de um dilúvio que cobriu toda a
terra. Por causa disso ele se escondeu em um buraco e seus olhos cresceram.
Desde então, anda pelas madrugadas perseguindo viajantes noturnos e procurando
restos de animais. Também conhecido como “fogo que corre” o mito do boitatá é
de origem indígena e consiste na história de uma cobra de fogo que protege a
natureza, perseguindo aqueles que a desrespeitam e até matando-os.
Lobisomem: Este mito não é exclusivamente
brasileiro. Conta a história de um homem que por algum motivo foi mordido por
um lobo e ao invés de morrer adquiriu a capacidade de transformar-se em um ser
monstruoso, com características de lobo e de homem, e que ataca as pessoas nas
noites de lua cheia. Há uma outra história a respeito do lobisomem: seria uma
maldição para o sétimo filho de uma mesma mulher. Aos 13 anos ele começaria a
se transformar no tal monstro e o encanto só se quebra quando alguém se aproximar
dele sem que ele veja bater na cabeça do monstro.
Pisadeira: A lenda de uma velha que aparece
durante a noite e pisa na barriga das pessoas que dormiram de estômago cheio,
provocando nelas falta de ar.
http://www.infoescola.com/redacao/mito-ou-lenda/
terça-feira, 9 de outubro de 2012
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